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16/09/2006 - 17h28

"Estou farta e indignada", diz namorada de Ubiratan em nota

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da Folha Online

A advogada Carla Prinzivalli Cepollina, 40, namorada do coronel e deputado estadual Ubiratan Guimarães, morto no último sábado (9), quebrou o silêncio e saiu em defesa própria na tarde deste sábado, ao
divulgar nota à imprensa em que diz estar "farta e indignada pela constante deturpação dos fatos".

No comunicado, a advogada elenca 18 tópicos em sua defesa. Diz que não houve contradições em seus depoimentos e ataca a imprensa, que em sua opinião já teria "decretado" sua culpa na morte do namorado. Carla afirma que apresentará queixa-crime contra "os responsáveis pelas afirmações injuriosas, difamatórias e caluniosas publicadas".

A advogada também afirma que Ubiratan teria tido casos com mulheres de outros apartamentos do prédio onde morava. "Agora surgiu uma informação de que um dos 'casos' era com mãe e filha", diz na nota.

Na última quinta-feira (14), Carla daria uma entrevista coletiva, mas não compareceu devido a uma suposta ameaça de morte. Sua mãe, a também advogada Liliana Prinzivalli, compareceu e apresentou uma fita cassete com a ameaça.

Crime

Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto com um tiro no abdômen, em seu apartamento, nos Jardins (zona oeste de São Paulo).

Carla foi a última pessoa a ser vista com o coronel reformado da PM. Ela foi ouvida pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) três vezes nesta semana. Na segunda-feira, ela deu um depoimento informal. Na terça-feira, falou durante 13 horas com os policiais. Na quarta-feira, chegou às 13h e depôs até 17h30.

Em um dos tópicos, a advogada ressalta que "amava Ubiratan". "Nosso relacionamento era público e, como todo relacionamento, havia momentos em que nossos pontos de vista divergiam, provocando alguns atritos, normais em todos os casais", destacou.

Carla afirma ainda estar cooperando "em cada mínimo detalhe para a investigação", por ser "a maior e primeira interessada da descoberta do culpado".

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