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21/09/2006
-
20h23
da Folha Online
A advogada Liliana Prinzivalli contradisse nesta quinta-feira os depoimentos de dois porteiros do prédio onde morava o coronel da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, morto no último dia 9. À polícia, os porteiros teriam dito que a filha de Prinzivalli e namorada de Ubiratan, Carla Cepollina, saiu do prédio após o provável horário da morte do coronel, estimado pela polícia.
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto com um tiro no abdômen em seu apartamento, nos Jardins, no último dia 9.
Nesta quarta-feira (20), Liliana Prinzivalli foi ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) para ler os depoimentos dados à polícia. Ela defendia legalmente sua filha, última pessoa a ser vista com o coronel Ubiratan no dia 9. Nesta quinta (21), informou que contratará outro advogado para acompanhar o inquérito. O nome do profissional não foi divulgado.
A investigação corre sob segredo de Justiça --o que impede a divulgação de dados obtidos pela polícia. Segundo Prinzivalli, porém, um dos porteiros teria dito à polícia que Carla saiu do prédio às 22h. Outro porteiro, em seu primeiro depoimento, disse que viu a namorada do coronel sair do prédio por volta das 19h40, mas depois voltou atrás, confirmando o horário dado no depoimento do colega.
"Os dois se enganaram", disse a advogada. A prova do engano, segundo ela, seria o vídeo do circuito interno do prédio onde Carla mora, que mostra sua chegada às 21h06.
Prinzivalli disse também que vai pedir à polícia um teste de tiro no prédio do coronel, pois acredita que nenhum morador ouviu algum estampido. "Se alguém tivesse ouvido um tiro, ligaria para a portaria para saber o que aconteceu."
Segundo a advogada, dois moradores teriam dito à polícia que ouviram um barulho entre as 18h30 e as 19h, e um terceiro teria dito à polícia que ouviu "algo como uma batida de porta" entre 19h e 20h. Outras sete testemunhas não teriam escutado nada, segundo os depoimentos lidos pela advogada na sede do DHPP.
Os investigadores do caso aguardam laudos sobre as roupas de Carla Cepollina. O DHPP já recebeu as planilhas de ligações telefônicas feitas por oito pessoas que tiveram o sigilo telefônico quebrado pela Justiça na semana passada. As ligações feitas por Carla, a mãe dela, a advogada Liliana Prinzivalli e Ubiratan durante o fim de semana em que ele foi morto são as mais importantes.
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A advogada Liliana Prinzivalli contradisse nesta quinta-feira os depoimentos de dois porteiros do prédio onde morava o coronel da PM e deputado estadual Ubiratan Guimarães, morto no último dia 9. À polícia, os porteiros teriam dito que a filha de Prinzivalli e namorada de Ubiratan, Carla Cepollina, saiu do prédio após o provável horário da morte do coronel, estimado pela polícia.
Comandante da operação conhecida como massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, Ubiratan foi morto com um tiro no abdômen em seu apartamento, nos Jardins, no último dia 9.
Nesta quarta-feira (20), Liliana Prinzivalli foi ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) para ler os depoimentos dados à polícia. Ela defendia legalmente sua filha, última pessoa a ser vista com o coronel Ubiratan no dia 9. Nesta quinta (21), informou que contratará outro advogado para acompanhar o inquérito. O nome do profissional não foi divulgado.
A investigação corre sob segredo de Justiça --o que impede a divulgação de dados obtidos pela polícia. Segundo Prinzivalli, porém, um dos porteiros teria dito à polícia que Carla saiu do prédio às 22h. Outro porteiro, em seu primeiro depoimento, disse que viu a namorada do coronel sair do prédio por volta das 19h40, mas depois voltou atrás, confirmando o horário dado no depoimento do colega.
"Os dois se enganaram", disse a advogada. A prova do engano, segundo ela, seria o vídeo do circuito interno do prédio onde Carla mora, que mostra sua chegada às 21h06.
Prinzivalli disse também que vai pedir à polícia um teste de tiro no prédio do coronel, pois acredita que nenhum morador ouviu algum estampido. "Se alguém tivesse ouvido um tiro, ligaria para a portaria para saber o que aconteceu."
Segundo a advogada, dois moradores teriam dito à polícia que ouviram um barulho entre as 18h30 e as 19h, e um terceiro teria dito à polícia que ouviu "algo como uma batida de porta" entre 19h e 20h. Outras sete testemunhas não teriam escutado nada, segundo os depoimentos lidos pela advogada na sede do DHPP.
Os investigadores do caso aguardam laudos sobre as roupas de Carla Cepollina. O DHPP já recebeu as planilhas de ligações telefônicas feitas por oito pessoas que tiveram o sigilo telefônico quebrado pela Justiça na semana passada. As ligações feitas por Carla, a mãe dela, a advogada Liliana Prinzivalli e Ubiratan durante o fim de semana em que ele foi morto são as mais importantes.
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