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29/10/2006 - 19h34

Passageiros voltam a enfrentar atrasos em aeroportos do país

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da Agência Folha
da Folha Online

Passageiros voltaram a enfrentar atrasos, neste domingo, em alguns dos principais aeroportos do país. Os problemas atingiram, Brasília, São Paulo, Manaus, Porto Alegre e Belo Horizonte e seriam resultado de uma operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo.

No aeroporto de Viracopos, em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo), a média de atrasos foi de pelo menos duas horas em pousos e decolagens em alguns vôos da manhã e em parte da tarde. A central de informações do aeroporto informou que passageiros de todas as empresas reclamaram dos atrasos, principalmente pela manhã. Houve filas em alguns guichês. A lentidão foi motivada por atrasos em vôos vindos de São Paulo e Brasília.

Segundo a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), as retenções das aeronaves ocorreram por causa da operação-padrão no centro de tráfego aéreo de Brasília.

No aeroporto internacional de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos, Grande São Paulo), ocorreram atrasos de até três horas, principalmente nos pousos.

Ao menos sete vôos atrasaram no aeroporto de Confins (região metropolitana de Belo Horizonte). O aeroporto não divulgou detalhes.

No aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus (AM), ocorreram atrasos de até quatro horas, durante a madrugada, em dois vôos da Gol. A situação se regularizou pela manhã.

Os atrasos registrados no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), ficaram em torno de uma hora.

A Infraero informou que a movimentação dos vôos era normal nos aeroportos de Curitiba (PR) e Recife (PE). Em Salvador (BA), os atrasos foram considerados "dentro do limite tolerável", informou a Infraero.

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a situação estava controlada e havia uma tendência de "estabilização".

Reunião

Na sexta-feira (27), os controladores de tráfego aéreo se reuniram em Brasília, em sigilo, para discutir as dificuldades do setor e definir uma forma de pressionar o governo a atender a reivindicação por melhores salários, menor carga horária e a contratação de mais profissionais.

A Aeronáutica nega que os problemas sejam conseqüência de uma operação-padrão por parte dos controladores e afirmou que os atrasos foram provocados pelo excesso do tráfego aéreo, o que obrigou as aeronaves em solo aguardar um maior espaçamento para decolar.

Os controladores de tráfego aéreo sofrem com a pressão e ainda estão sob efeito do maior acidente aéreo do país e, segundo a Folha Online apurou, poderiam fazer uma "greve branca", como o atraso proposital dos vôos. A maioria dos controladores é militar, por isso estão proibidos por lei de fazer greve.

Na manhã de sexta (27), ao menos 32 aeronaves com destino a São Paulo, Cuiabá, Campo Grande e à região Sul do país decolaram do aeroporto de Brasília com atrasos de uma hora e meia, em média. No sábado, o problema voltou a atingir vôos entre as principais capitais do país. As decolagens atrasam até quatro horas entre os aeroportos de São Paulo, Rio e Brasília e os pousos chegam a atrasar duas horas.

Medidas

Em nota enviada no sábado (28), a FAB (Força Aérea Brasileira) informou que "estão sendo implementadas medidas" para tentar resolver o problema do aumento de tráfego aéreo em Brasília e os atrasos nos vôos.

Entre as medidas estão o remanejamento de controladores de tráfego para Brasília, onde ocuparão as vagas dos operadores afastados depois do acidente com o vôo 1907, da Gol. Na ocasião, 154 pessoas morreram.

A nota também promete "um aumento substancial do número de controladores de tráfego aéreo".

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