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06/11/2006
-
14h04
da Folha Online
O delegado da PF (Polícia Federal) Renato Sayão, responsável sobre a investigação da queda do Boeing da Gol ocorrida no último dia 29 de setembro, em Mato Grosso, pediu a prorrogação do prazo para encerrar o inquérito sobre o acidente à Justiça Federal de Sinop (MT), nesta segunda-feira. O prazo pode ser estendido por ao menos 30 dias.
O Boeing caiu em uma região de mata fechada depois de bater no ar em um Legacy pertencente à empresa de táxi aéreo americana ExcelAire. Os 154 ocupantes do avião comercial morreram. O acidente é considerado o maior da história aeronáutica brasileira. O Legacy, mesmo avariado após a colisão, conseguiu pousar. Nenhum dos sete ocupantes ficou ferido.
Na semana passada, Sayão foi a Brasília (DF) para ouvir os controladores de tráfego aéreo que trabalhavam no momento da colisão. Sua tentativa acabou frustrada, pois os controladores não compareceram sob o argumento de que estão sob tratamento psiquiátrico. Eles apresentaram atestados médicos assinados por um psiquiatra da FAB (Força Aérea Brasileira).
Sayão acusa a Aeronáutica de dificultar o andamento das investigações. Ele reclama de ter tido o acesso às gravações feitas pelas caixas-pretas das duas aeronaves vetado. "Esse inquérito realmente está difícil de ir para a frente porque nós precisamos de informações que estão quase todas com a Aeronáutica. Sem a caixa preta, as investigações não avançam", afirmou.
A Aeronáutica se baseia em uma legislação internacional para alegar que o material será entregue somente após a conclusão de sua própria apuração.
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) ainda não decidiu se a responsabilidades pelas investigações são da Justiça Federal ou da Estadual.
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O delegado da PF (Polícia Federal) Renato Sayão, responsável sobre a investigação da queda do Boeing da Gol ocorrida no último dia 29 de setembro, em Mato Grosso, pediu a prorrogação do prazo para encerrar o inquérito sobre o acidente à Justiça Federal de Sinop (MT), nesta segunda-feira. O prazo pode ser estendido por ao menos 30 dias.
O Boeing caiu em uma região de mata fechada depois de bater no ar em um Legacy pertencente à empresa de táxi aéreo americana ExcelAire. Os 154 ocupantes do avião comercial morreram. O acidente é considerado o maior da história aeronáutica brasileira. O Legacy, mesmo avariado após a colisão, conseguiu pousar. Nenhum dos sete ocupantes ficou ferido.
Na semana passada, Sayão foi a Brasília (DF) para ouvir os controladores de tráfego aéreo que trabalhavam no momento da colisão. Sua tentativa acabou frustrada, pois os controladores não compareceram sob o argumento de que estão sob tratamento psiquiátrico. Eles apresentaram atestados médicos assinados por um psiquiatra da FAB (Força Aérea Brasileira).
Sayão acusa a Aeronáutica de dificultar o andamento das investigações. Ele reclama de ter tido o acesso às gravações feitas pelas caixas-pretas das duas aeronaves vetado. "Esse inquérito realmente está difícil de ir para a frente porque nós precisamos de informações que estão quase todas com a Aeronáutica. Sem a caixa preta, as investigações não avançam", afirmou.
A Aeronáutica se baseia em uma legislação internacional para alegar que o material será entregue somente após a conclusão de sua própria apuração.
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