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22/11/2006
-
09h50
da Folha Online
Balanço divulgado por volta das 9h pela Infraero (estatal que administra os aeroportos) aponta que 109 dos 450 vôos programados para a manhã desta quarta-feira --24,2%-- sofreram atrasos de mais de 15 minutos. A espera passou de 45 minutos --limite do considerado tolerável pela estatal-- em 76 casos (16,9%).
Os maiores atrasos ocorreram em pousos e decolagens nos aeroportos Tancredo Neves, em Minas; Juscelino Kubitschek, em Brasília; Congonhas, em São Paulo; e Tom Jobim, no Rio.
De acordo com registros da Infraero, uma aeronave que deveria chegar de Natal às 6h30 pousou às 8h22, e outra, que saiu de Porto Seguro, pousou às 8h46, uma hora depois do horário previsto. Uma decolagem com atraso foi com destino a Salvador e ocorreu às 8h35, com uma hora e meia de atraso.
No aeroporto de Congonhas, um avião com destino a Curitiba decolou por volta das 8h45, uma hora depois do previsto.
Em Brasília, uma aeronave que saiu de Boa Vista (RR) e deveria pousar às 7h10, tinha chegada prevista para as 10h18. Uma decolagem para o Rio, prevista para as 7h40, deverá ocorrer por volta das 10h35.
No Tancredo Neves, um avião que havia saído de Campinas e deveria pousar às 7h45, não havia chegado, às 9h. Uma decolagem para Porto Alegre prevista para as 8h10 não havia ocorrido até uma hora depois.
Na terça-feira (21), balanço divulgado pela Infraero no início da noite mostrava que 497 dos 1.364 dos vôos previstos ao longo do dia sofreram atrasos --36,4% do total. Ao todo, 355 (26%) do total de vôos ultrapassou os 45 minutos de atraso.
Fim de ano
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, afirmou na terça-feira (21), durante audiência pública no Senado, que a crise nos aeroportos estará controlada até o final do ano. Segundo ele, os passageiros não terão problemas nos feriados do Natal e de Ano Novo e nas viagens de férias.
Uma das medidas que pode ser tomada para normalizar o setor, segundo o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, também presente na audiência, é a reorganização do mapa de vôos do país para acabar com o horário de pico.
Outra possibilidade é a Anac estabelecer horários fixos para os vôos charters, a exemplo do que ocorreu com os aviões particulares. Com relação aos controladores de tráfego aéreo, o comandante da Aeronáutica disse que a equipe será reforçada até o final do ano. Ele disse que, em 24 de novembro, 54 novos profissionais irão se formar para atuar na área.
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Balanço divulgado por volta das 9h pela Infraero (estatal que administra os aeroportos) aponta que 109 dos 450 vôos programados para a manhã desta quarta-feira --24,2%-- sofreram atrasos de mais de 15 minutos. A espera passou de 45 minutos --limite do considerado tolerável pela estatal-- em 76 casos (16,9%).
Os maiores atrasos ocorreram em pousos e decolagens nos aeroportos Tancredo Neves, em Minas; Juscelino Kubitschek, em Brasília; Congonhas, em São Paulo; e Tom Jobim, no Rio.
De acordo com registros da Infraero, uma aeronave que deveria chegar de Natal às 6h30 pousou às 8h22, e outra, que saiu de Porto Seguro, pousou às 8h46, uma hora depois do horário previsto. Uma decolagem com atraso foi com destino a Salvador e ocorreu às 8h35, com uma hora e meia de atraso.
No aeroporto de Congonhas, um avião com destino a Curitiba decolou por volta das 8h45, uma hora depois do previsto.
Em Brasília, uma aeronave que saiu de Boa Vista (RR) e deveria pousar às 7h10, tinha chegada prevista para as 10h18. Uma decolagem para o Rio, prevista para as 7h40, deverá ocorrer por volta das 10h35.
No Tancredo Neves, um avião que havia saído de Campinas e deveria pousar às 7h45, não havia chegado, às 9h. Uma decolagem para Porto Alegre prevista para as 8h10 não havia ocorrido até uma hora depois.
Na terça-feira (21), balanço divulgado pela Infraero no início da noite mostrava que 497 dos 1.364 dos vôos previstos ao longo do dia sofreram atrasos --36,4% do total. Ao todo, 355 (26%) do total de vôos ultrapassou os 45 minutos de atraso.
Fim de ano
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, afirmou na terça-feira (21), durante audiência pública no Senado, que a crise nos aeroportos estará controlada até o final do ano. Segundo ele, os passageiros não terão problemas nos feriados do Natal e de Ano Novo e nas viagens de férias.
Uma das medidas que pode ser tomada para normalizar o setor, segundo o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, também presente na audiência, é a reorganização do mapa de vôos do país para acabar com o horário de pico.
Outra possibilidade é a Anac estabelecer horários fixos para os vôos charters, a exemplo do que ocorreu com os aviões particulares. Com relação aos controladores de tráfego aéreo, o comandante da Aeronáutica disse que a equipe será reforçada até o final do ano. Ele disse que, em 24 de novembro, 54 novos profissionais irão se formar para atuar na área.
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