Publicidade
Publicidade
13/12/2006
-
14h04
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O promotor Carlos Sérgio Rodrigues Horta Filho, do Ministério Público em Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo), afirmou nesta quarta-feira, após tomar conhecimento da determinação da prisão do jornalista Antonio Pimenta Neves, que "a Justiça tardou, mas foi feita". "O importante, agora, é localizá-lo e prendê-lo. Sei que a polícia fará um bom trabalho."
A 10ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo decidiu, por unanimidade, que Pimenta Neves não tem direito a um segundo julgamento, como pediam seus advogados, e que a pena deve diminuir de 19 anos, dois meses e 12 dias de prisão para 18 anos, pois o réu colaborou com o processo.
Desde o crime, ocorrido no dia 20 de agosto de 2000, Pimenta Neves havia permanecido preso por apenas sete meses.
"Eles vão tentar levar essa decisão para o STJ [Superior Tribunal de Justiça] e para o STF [Supremo Tribunal Federal], não tenha dúvidas, mas nada disso impedirá a prisão dele. Eu acho pouco provável que os tribunais superiores reformem uma decisão como essa, pois eles analisam circunstâncias bastante restritas."
Horta Filho elogiou a atuação da Justiça de São Paulo no caso. "O tribunal conseguiu dar conta dos recursos em alguns meses. Foi um ótimo trabalho."
Crime
O crime ocorreu em 20 de agosto de 2000, em um haras de Ibiúna. A ex-namorada de Pimenta Neves, a também jornalista Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi morta com dois tiros --um nas costas e outro no ouvido.
Em maio último, Pimenta Neves foi condenado por homicídio doloso, agravado por motivo torpe --ciúme-- e impossibilidade de defesa da vítima, após um júri que durou três dias. No júri, os advogados argumentaram que ele agiu sob forte emoção.
Por telefone, a reportagem tentou entrar em contato com a advogada de Pimenta Neves Ilana Muller e deixou recado no escritório dela para saber se há intenção de recorrer, mas ainda não obteve resposta.
Leia mais
Anac admite que situação nos aeroportos "não será ideal" no fim do ano
Menina é encontrada morta a facadas em casa da zona sul de SP
Delegado vê indício de premeditação em caso de família queimada em SP
PF indiciou os pilotos com base em gravação de diálogo na cabine
Especial
Ouça a sentença de condenação de Pimenta Neves
Leia o que já foi publicado sobre Pimenta Neves
Leia a cobertura completa sobre o julgamento de Pimenta Neves
Promotor diz que prisão de Pimenta Neves concretiza Justiça
Publicidade
da Folha Online
O promotor Carlos Sérgio Rodrigues Horta Filho, do Ministério Público em Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo), afirmou nesta quarta-feira, após tomar conhecimento da determinação da prisão do jornalista Antonio Pimenta Neves, que "a Justiça tardou, mas foi feita". "O importante, agora, é localizá-lo e prendê-lo. Sei que a polícia fará um bom trabalho."
A 10ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo decidiu, por unanimidade, que Pimenta Neves não tem direito a um segundo julgamento, como pediam seus advogados, e que a pena deve diminuir de 19 anos, dois meses e 12 dias de prisão para 18 anos, pois o réu colaborou com o processo.
Desde o crime, ocorrido no dia 20 de agosto de 2000, Pimenta Neves havia permanecido preso por apenas sete meses.
"Eles vão tentar levar essa decisão para o STJ [Superior Tribunal de Justiça] e para o STF [Supremo Tribunal Federal], não tenha dúvidas, mas nada disso impedirá a prisão dele. Eu acho pouco provável que os tribunais superiores reformem uma decisão como essa, pois eles analisam circunstâncias bastante restritas."
Horta Filho elogiou a atuação da Justiça de São Paulo no caso. "O tribunal conseguiu dar conta dos recursos em alguns meses. Foi um ótimo trabalho."
Crime
O crime ocorreu em 20 de agosto de 2000, em um haras de Ibiúna. A ex-namorada de Pimenta Neves, a também jornalista Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi morta com dois tiros --um nas costas e outro no ouvido.
Em maio último, Pimenta Neves foi condenado por homicídio doloso, agravado por motivo torpe --ciúme-- e impossibilidade de defesa da vítima, após um júri que durou três dias. No júri, os advogados argumentaram que ele agiu sob forte emoção.
Por telefone, a reportagem tentou entrar em contato com a advogada de Pimenta Neves Ilana Muller e deixou recado no escritório dela para saber se há intenção de recorrer, mas ainda não obteve resposta.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice