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10/01/2007 - 09h08

Criminosos libertam policiais e juiz e mantêm fuga em Minas

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da Folha Online

Os criminosos em fuga que mantinham policiais e um juiz reféns desde a tarde de terça-feira (9) em Minas libertaram as vítimas nesta quarta. Os cinco policiais militares, dois delegados e um juiz foram localizados por volta das 8h45 em uma área no município de Sacramento. A quadrilha, no entanto, não foi presa.

A fuga começou depois que o grupo assaltou dois bancos e matou um policial no Triângulo Mineiro. A ação ousada dos criminosos assustou os moradores.

Na tarde de terça, os integrantes da quadrilha invadiram uma agência do Itaú e outra do Banco do Brasil em São Gotardo. Em uma das agências houve a primeira troca de tiros com a Polícia Militar. Segundo o sargento Carlos Santos, da PM de São Gotardo, os ladrões estavam armados com fuzis e usavam coletes à prova de balas.

Eles saíram da cidade levando um gerente e outros três funcionários dos bancos como reféns. Na fuga, com destino ao município de Rio Paranaíba, os policiais perceberam que outros carros davam cobertura para o grupo. Houve nova troca de tiros e o cabo Vandec Costa da Silva, pai de duas filhas, morreu após ser atingido na cabeça. Outros dois policiais foram baleados nos braços e nos ombros e não correm risco de morte.

A polícia montou bloqueios nas estradas e mobilizou o efetivo de várias cidades. Em duas ocasiões, policiais mobilizados foram capturados.

Os criminosos usam estradas vicinais, sempre roubando novos carros e abandonando os anteriores para despistar a polícia. Os funcionários do banco foram libertados durante a fuga.

Os oito reféns libertados na manhã desta quarta foram deixados em uma estrada de terra e passam bem, de acordo com a PM. A corporação afirma que as vítimas são cinco policiais, um juiz de Carmo do Paranaíba e dois delegados, de Rio Paranaíba e Carmo do Paranaíba.

Uma grande operação para cercar a quadrilha foi montada na região.

A polícia suspeita que o grupo seja de São Paulo, já que iniciaram sua ação em dois carros --um Vectra e um Blazer-- com placas do Estado. Os automóveis transportavam entre 10 e 15 homens.

"A população ficou assustada. Nunca tivemos nada deste porte", afirmou o sargento Santos.

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