Publicidade
Publicidade
12/01/2007
-
09h33
da Folha de S.Paulo
Relatório da Human Rights Watch, divulgado ontem, afirma que a violência policial e a tortura de presos permanecem como os principais problemas na área de violação de direitos humanos no Brasil. Segundo a ONG (organização não-governamental) internacional, esses crimes raramente são punidos.
No documento, a Human Rights Watch sustenta que a polícia brasileira é freqüentemente abusiva e corrupta, as condições das prisões são péssimas e os conflitos de terra são permanentes.
Nas denúncias de abuso policial, o Estado de São Paulo é citado com destaque. A organização relata as mortes ocorridas depois dos ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) contra agentes de segurança, bancos e prédios públicos.
Segundo o relatório, a polícia respondeu aos ataques de forma agressiva e, em alguns casos, com uso excessivo da força. A Human Rights Watch cita um levantamento, realizado pela Folha, que apontou 328 pessoas mortas pela polícia nos primeiros seis meses de 2006, um aumento de 84% em relação ao mesmo período de 2005.
A ONG afirmou que foram reveladas fortes evidências de que muitas das mortes foram "execuções extrajudiciais".
Segundo o documento, a tortura permanece como um "problema sério" no Brasil, apesar de admitir algumas iniciativas por parte do governo federal. Entre elas, a criação do Comitê Nacional para Prevenção e Controle da Tortura.
Na crítica à impunidade, a ONG cita a absolvição, pelo Tribunal de Justiça, do coronel da PM Ubiratan Guimarães, já morto, responsável pela ação que resultou na morte de 111 presos, em 1992.
Secretaria
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que não teve acesso ao texto do relatório, mas salientou que a pasta não compactua com o crime de tortura e que todas as denúncias são investigadas.
Leia mais
Criminosos promovem arrastão e assaltam motoristas no Rio
Operação prende juízes por expedir liminares para desviar dinheiro
Acidente deixa cinco policiais militares feridos em São Paulo
Justiça Federal interdita obras de clube de luxo em ilha de Angra do Reis
Rio quer processar mineradora por danos
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Human Rights Watch
Leia o que já foi publicado sobre direitos humanos
Tortura ainda é "problema sério" no Brasil, afirma ONG de direitos humanos
Publicidade
Relatório da Human Rights Watch, divulgado ontem, afirma que a violência policial e a tortura de presos permanecem como os principais problemas na área de violação de direitos humanos no Brasil. Segundo a ONG (organização não-governamental) internacional, esses crimes raramente são punidos.
No documento, a Human Rights Watch sustenta que a polícia brasileira é freqüentemente abusiva e corrupta, as condições das prisões são péssimas e os conflitos de terra são permanentes.
Nas denúncias de abuso policial, o Estado de São Paulo é citado com destaque. A organização relata as mortes ocorridas depois dos ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) contra agentes de segurança, bancos e prédios públicos.
Segundo o relatório, a polícia respondeu aos ataques de forma agressiva e, em alguns casos, com uso excessivo da força. A Human Rights Watch cita um levantamento, realizado pela Folha, que apontou 328 pessoas mortas pela polícia nos primeiros seis meses de 2006, um aumento de 84% em relação ao mesmo período de 2005.
A ONG afirmou que foram reveladas fortes evidências de que muitas das mortes foram "execuções extrajudiciais".
Segundo o documento, a tortura permanece como um "problema sério" no Brasil, apesar de admitir algumas iniciativas por parte do governo federal. Entre elas, a criação do Comitê Nacional para Prevenção e Controle da Tortura.
Na crítica à impunidade, a ONG cita a absolvição, pelo Tribunal de Justiça, do coronel da PM Ubiratan Guimarães, já morto, responsável pela ação que resultou na morte de 111 presos, em 1992.
Secretaria
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que não teve acesso ao texto do relatório, mas salientou que a pasta não compactua com o crime de tortura e que todas as denúncias são investigadas.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice