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20/01/2007
-
12h47
da Folha Online
da Agência Folha
A ex-vendedora Simone Cassiano da Silva, 30, acusada de atirar a filha de dois meses na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, em janeiro de 2006, foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado. A defesa irá recorrer da sentença.
A decisão fica dentro da expectativa de que a pena ficasse abaixo do mínimo de 12 anos. Simone foi acusada de tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe e com uso de meio cruel. Ela poderia pegar de 12 a 30 anos de prisão. A defesa, porém, usou a estratégia de tentar desqualificar a acusação e transformar o crime em abandono de incapaz, com pena prevista de quatro anos de prisão.
O julgamento durou 27 horas. Interrogada, a ex-vendedora repetiu sua versão: entregou o bebê --que acabara de sair da maternidade-- a um casal de moradores de rua que passava. O casal nunca foi localizado. Atribuiu o abandono do bebê à depressão e negou ter chamado a filha de "droga". "A droga é do fato, e não da minha filha."
A pena inicial fixada pelo juiz foi de 12 anos e seis meses de prisão, mas foi reduzida também pois o magistrado considerou que ela possui boa conduta social e não teve disposição de praticar o crime. "A personalidade da ré não é voltada para a prática de crimes", disse Mameluque na sentença.
O advogado de Simone, o recém-formado Mateus Vergara, anunciou que irá recorrer. "A pena foi muito longa, os jurados dormiram." Simone não esboçou reação após o anúncio da sentença. Ela teve negado o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Presa desde a época dos fatos, Simone foi levada de volta para a penitenciária feminina Estevão Pinto, na capital mineira.
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da Agência Folha
A ex-vendedora Simone Cassiano da Silva, 30, acusada de atirar a filha de dois meses na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, em janeiro de 2006, foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado. A defesa irá recorrer da sentença.
A decisão fica dentro da expectativa de que a pena ficasse abaixo do mínimo de 12 anos. Simone foi acusada de tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe e com uso de meio cruel. Ela poderia pegar de 12 a 30 anos de prisão. A defesa, porém, usou a estratégia de tentar desqualificar a acusação e transformar o crime em abandono de incapaz, com pena prevista de quatro anos de prisão.
O julgamento durou 27 horas. Interrogada, a ex-vendedora repetiu sua versão: entregou o bebê --que acabara de sair da maternidade-- a um casal de moradores de rua que passava. O casal nunca foi localizado. Atribuiu o abandono do bebê à depressão e negou ter chamado a filha de "droga". "A droga é do fato, e não da minha filha."
A pena inicial fixada pelo juiz foi de 12 anos e seis meses de prisão, mas foi reduzida também pois o magistrado considerou que ela possui boa conduta social e não teve disposição de praticar o crime. "A personalidade da ré não é voltada para a prática de crimes", disse Mameluque na sentença.
O advogado de Simone, o recém-formado Mateus Vergara, anunciou que irá recorrer. "A pena foi muito longa, os jurados dormiram." Simone não esboçou reação após o anúncio da sentença. Ela teve negado o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Presa desde a época dos fatos, Simone foi levada de volta para a penitenciária feminina Estevão Pinto, na capital mineira.
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