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06/02/2007
-
18h51
da Folha Online
O Ministério Público Federal vai recorrer da decisão da Justiça Federal de São Paulo que impede a aterrissagem de aviões Fokker e Boeing na pista principal do aeroporto de Congonhas a partir de quinta-feira (8). A medida é conseqüência de um pedido da própria Procuradoria, que queria o fechamento total da pista como medida de segurança.
Para a Procuradoria, apenas o impedimento da circulação dos aviões de grande porte na pista não é suficiente para garantir a segurança dos passageiros, dos tripulantes das aeronaves e dos moradores da região.
Para o Ministério Público, a única solução viável para o problema é a reforma da pista e seu fechamento total até que as obras sejam concluídas, com reagendamento de vôos para Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo) e Viracopos, em Campinas (95 km a norte de São Paulo).
Atualmente, a pista principal é fechada quando uma lâmina de água se forma, para evitar derrapagens. Uma reforma está prevista para depois do Carnaval, o que a Procuradoria considera inaceitável.
Modelos
A sentença, do juiz-substituto Ronald Carvalho Filho, proibiu que aeronaves Fokker-100, Boeing-737/800 e Boeing-737/700 acessem o aeroporto.
A suspensão atinge, principalmente, as companhias aéreas OceanAir e Gol. Dez dos 20 aviões da OceanAir são Fokker-100, três são Fokker-50 e sete são Brasília. A Gol tem 65 aeronaves, todas Boeing 737, família à qual pertencem dois dos modelos vetados.
Os modelos permanecerão vetados até o término das obras de recuperação da pista principal de Congonhas, para prevenir acidentes. De março de 2006 a janeiro deste ano, quatro aviões derraparam. Outra medida de segurança adotada é interditar a pista quando chove.
Um dos modelos que circula pelo aeroporto, o Boeing 737/400, não foi analisado por falta de informações. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deverá entregá-las nos próximos dias.
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Procuradoria insiste em interdição da pista principal de Congonhas
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O Ministério Público Federal vai recorrer da decisão da Justiça Federal de São Paulo que impede a aterrissagem de aviões Fokker e Boeing na pista principal do aeroporto de Congonhas a partir de quinta-feira (8). A medida é conseqüência de um pedido da própria Procuradoria, que queria o fechamento total da pista como medida de segurança.
Para a Procuradoria, apenas o impedimento da circulação dos aviões de grande porte na pista não é suficiente para garantir a segurança dos passageiros, dos tripulantes das aeronaves e dos moradores da região.
Para o Ministério Público, a única solução viável para o problema é a reforma da pista e seu fechamento total até que as obras sejam concluídas, com reagendamento de vôos para Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo) e Viracopos, em Campinas (95 km a norte de São Paulo).
Atualmente, a pista principal é fechada quando uma lâmina de água se forma, para evitar derrapagens. Uma reforma está prevista para depois do Carnaval, o que a Procuradoria considera inaceitável.
Modelos
A sentença, do juiz-substituto Ronald Carvalho Filho, proibiu que aeronaves Fokker-100, Boeing-737/800 e Boeing-737/700 acessem o aeroporto.
A suspensão atinge, principalmente, as companhias aéreas OceanAir e Gol. Dez dos 20 aviões da OceanAir são Fokker-100, três são Fokker-50 e sete são Brasília. A Gol tem 65 aeronaves, todas Boeing 737, família à qual pertencem dois dos modelos vetados.
Os modelos permanecerão vetados até o término das obras de recuperação da pista principal de Congonhas, para prevenir acidentes. De março de 2006 a janeiro deste ano, quatro aviões derraparam. Outra medida de segurança adotada é interditar a pista quando chove.
Um dos modelos que circula pelo aeroporto, o Boeing 737/400, não foi analisado por falta de informações. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deverá entregá-las nos próximos dias.
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