Publicidade
Publicidade
23/02/2007
-
14h57
da Folha Online
A Polícia Militar continua o cerco para capturar quatro homens que no último dia 6 assaltaram duas agências do Banco do Brasil em Riachinho e São Romão, interior de Minas Gerais. Até sábado (17), o bando mantinha quatro homens como reféns. Eles foram libertados próximo a Bonfinópolis de Minas, município onde estão concentradas as buscas.
A quadrilha está em uma área de mata próxima a Bonfinópolis. A vegetação local --do tipo cerrado-- é bem preservada e por isso fechada, de acordo com a PM, o que dificulta a visualização dos fugitivos.
Segundo a PM, o bando ainda possui uma rede camuflada, de uso do Exército, que utilizam para despistarem a polícia. Ao ouvirem o som do helicóptero ou de alguém na mata, eles se escondem sob a rede.
Ao menos 240 homens da Polícia Militar atuam na caçada à quadrilha --140 na busca pela mata e cem no cerco da área. Todos os veículos que deixam a região são vistoriados.
Na sexta-feira (16), quatro pessoas --Edivânio Silva, 33, Max Dias, 33, Wanderley Faria, 31, e Leila Rodrigues, 32-- foram presas, graças a uma denúncia anônima, sob suspeita de planejar entrar na mata e resgatar o bando. Elas teriam confessado o plano. O carro que o grupo usava --um Celta vermelho-- foi apreendido.
De acordo com a PM, os homens roubaram cerca de R$ 349 mil dos bancos. No entanto, de acordo com o depoimento dos reféns, a quadrilha perdeu R$ 60 mil em um córrego, além de duas armas e munições. Outros R$ 35 mil foram apreendidos pela PM.
Os quatro homens foram identificados como Leonardo Hindeiburgo Valentin Silva, 37, Valdeir Conde da Silva, 22, e Deivisson dos Santos Soares, 26, conhecido como Alemão, e Jaime Cante, 38.
Debilitados
Os quatro reféns que ficaram sob o poder da quadrilha por seis dias estavam debilitados quando foram encontrados pela PM.
Eles ficaram pelo menos três dias sem comer e eram obrigados a caminhar durante à noite para que a quadrilha despistasse a polícia.
Dos reféns, três foram capturados quando seguiam em uma Saveiro e em uma Kombi no domingo e serviram de escudo para a quadrilha escapar de um tiroteio com a PM. O quarto refém foi capturado na segunda passada (12). Ele foi rendido em casa e obrigado a cozinhar para o bando e a fugir com ele.
Leia mais
TRF desiste de restringir modelos de aviões em Congonhas
Polícia persegue quadrilha após tiroteio em feira de bairro nobre de SP
Horário de verão acaba à meia-noite de sábado
Inquérito do caso João Hélio pode ser concluído nesta sexta-feira
Leia capítulo de Folha Explica a Violência Urbana
Especial
Leia a cobertura completa sobre assaltos a banco
Polícia continua cerco a assaltantes de bancos no interior de Minas
Publicidade
A Polícia Militar continua o cerco para capturar quatro homens que no último dia 6 assaltaram duas agências do Banco do Brasil em Riachinho e São Romão, interior de Minas Gerais. Até sábado (17), o bando mantinha quatro homens como reféns. Eles foram libertados próximo a Bonfinópolis de Minas, município onde estão concentradas as buscas.
A quadrilha está em uma área de mata próxima a Bonfinópolis. A vegetação local --do tipo cerrado-- é bem preservada e por isso fechada, de acordo com a PM, o que dificulta a visualização dos fugitivos.
Segundo a PM, o bando ainda possui uma rede camuflada, de uso do Exército, que utilizam para despistarem a polícia. Ao ouvirem o som do helicóptero ou de alguém na mata, eles se escondem sob a rede.
Ao menos 240 homens da Polícia Militar atuam na caçada à quadrilha --140 na busca pela mata e cem no cerco da área. Todos os veículos que deixam a região são vistoriados.
Na sexta-feira (16), quatro pessoas --Edivânio Silva, 33, Max Dias, 33, Wanderley Faria, 31, e Leila Rodrigues, 32-- foram presas, graças a uma denúncia anônima, sob suspeita de planejar entrar na mata e resgatar o bando. Elas teriam confessado o plano. O carro que o grupo usava --um Celta vermelho-- foi apreendido.
De acordo com a PM, os homens roubaram cerca de R$ 349 mil dos bancos. No entanto, de acordo com o depoimento dos reféns, a quadrilha perdeu R$ 60 mil em um córrego, além de duas armas e munições. Outros R$ 35 mil foram apreendidos pela PM.
Os quatro homens foram identificados como Leonardo Hindeiburgo Valentin Silva, 37, Valdeir Conde da Silva, 22, e Deivisson dos Santos Soares, 26, conhecido como Alemão, e Jaime Cante, 38.
Debilitados
Os quatro reféns que ficaram sob o poder da quadrilha por seis dias estavam debilitados quando foram encontrados pela PM.
Eles ficaram pelo menos três dias sem comer e eram obrigados a caminhar durante à noite para que a quadrilha despistasse a polícia.
Dos reféns, três foram capturados quando seguiam em uma Saveiro e em uma Kombi no domingo e serviram de escudo para a quadrilha escapar de um tiroteio com a PM. O quarto refém foi capturado na segunda passada (12). Ele foi rendido em casa e obrigado a cozinhar para o bando e a fugir com ele.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice