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13/03/2007
-
14h18
da Folha Online
A adolescente Priscila Aprígio da Silva, 13, que ficou paraplégica depois de ser atingida por uma bala perdida em São Paulo, deixou o hospital Alvorada por volta das 13h desta terça-feira. A menina foi baleada no dia 28 de fevereiro, em Moema (bairro nobre da zona sul), durante tiroteio causado por um assalto a uma agência do banco Itaú.
Segundo informações do hospital, Priscila apresentava condições clínicas para a alta médica desde a última quinta-feira (8). Na ocasião, os familiares se recusaram a tirá-la do hospital enquanto não tivessem certeza de que a jovem teria tratamento adequado.
No mesmo dia, o Itaú informou que irá assumir os custos de uma reforma que adapte a casa da adolescente. Em nota, o banco informou que, enquanto o imóvel não estiver totalmente adaptada para recebê-la, Priscila e os parentes deverão ser mantidos em uma acomodação próxima ao HC (Hospital das Clínicas), onde ela passará por tratamento de reabilitação.
A bala atingiu duas vértebras, que danificou os nervos e a medula da adolescente. A expectativa do hospital é que ela fique ao menos dois anos sem andar. Se voltar a andar, será com seqüelas.
Crime
Priscila estava em um ponto de ônibus da avenida Ibirapuera quando foi atingida pela bala perdida. O tiroteio começou quando um guarda civil à paisana --que havia ido ao banco para realizar um depósito-- reagiu à ação.
Outras três pessoas, além de Priscila, foram atingidas por balas perdidas. Entre as vítimas, Raimundo José Jesus dos Santos, 39, estava em um ônibus no momento do tiroteio e teve parte da perna esquerda amputada por causa do tiro. Ele deixou a UTI do Hospital Iguatemi no dia 5.
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Menina que ficou paraplégica por bala perdida deixa o hospital
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A adolescente Priscila Aprígio da Silva, 13, que ficou paraplégica depois de ser atingida por uma bala perdida em São Paulo, deixou o hospital Alvorada por volta das 13h desta terça-feira. A menina foi baleada no dia 28 de fevereiro, em Moema (bairro nobre da zona sul), durante tiroteio causado por um assalto a uma agência do banco Itaú.
Segundo informações do hospital, Priscila apresentava condições clínicas para a alta médica desde a última quinta-feira (8). Na ocasião, os familiares se recusaram a tirá-la do hospital enquanto não tivessem certeza de que a jovem teria tratamento adequado.
No mesmo dia, o Itaú informou que irá assumir os custos de uma reforma que adapte a casa da adolescente. Em nota, o banco informou que, enquanto o imóvel não estiver totalmente adaptada para recebê-la, Priscila e os parentes deverão ser mantidos em uma acomodação próxima ao HC (Hospital das Clínicas), onde ela passará por tratamento de reabilitação.
A bala atingiu duas vértebras, que danificou os nervos e a medula da adolescente. A expectativa do hospital é que ela fique ao menos dois anos sem andar. Se voltar a andar, será com seqüelas.
Crime
Priscila estava em um ponto de ônibus da avenida Ibirapuera quando foi atingida pela bala perdida. O tiroteio começou quando um guarda civil à paisana --que havia ido ao banco para realizar um depósito-- reagiu à ação.
Outras três pessoas, além de Priscila, foram atingidas por balas perdidas. Entre as vítimas, Raimundo José Jesus dos Santos, 39, estava em um ônibus no momento do tiroteio e teve parte da perna esquerda amputada por causa do tiro. Ele deixou a UTI do Hospital Iguatemi no dia 5.
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