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16/03/2007
-
11h47
da Folha Online
Exames realizados pelo Hospital Alvorada demonstram que a adolescente Priscila Aprígio, 13 --que ficou paraplégica após ser baleada em Moema (bairro nobre da zona sul de São Paulo)-- apresenta infecção no trajeto da bala. Ela foi ferida no dia 28 de fevereiro, durante tiroteio causado por um assalto a uma agência do banco Itaú. A menina, que havia recebido alta na última terça (13), passou mal e voltou a ser internada na noite de quinta.
Segundo o boletim médico divulgado na manhã desta sexta, Priscila apresenta febre e é tratada com antibióticos. O boletim diz, ainda, que ela "está no quarto, consciente, orientada".
A bala atingiu duas vértebras, que danificou os nervos e a medula da adolescente. A expectativa do hospital é que ela fique ao menos dois anos sem andar. Se voltar a andar, será com seqüelas.
Hotel
Desde que recebeu alta, Priscila e os parentes foram levados para um hotel, enquanto aguardam a casa, em Embu (Grande São Paulo), ser adaptada para as novas necessidades da garota.
O banco Itaú assumiu os custos da obra. A família de Priscila afirma enfrentar um impasse para que a casa onde moram comece a ser reformada. O imóvel passa por um inventário pois pertence ao pai da adolescente, Isaías Silva, juntamente com seus irmãos, que não se interessam em ficar com a residência adaptada.
Crime
Priscila estava em um ponto de ônibus da avenida Ibirapuera quando foi atingida pela bala perdida. O tiroteio começou quando um guarda civil à paisana --que havia ido ao banco para realizar um depósito-- reagiu à ação.
Outras três pessoas foram atingidas por balas perdidas. Entre as vítimas, Raimundo José Jesus dos Santos, 39, estava em um ônibus no momento do tiroteio e teve parte da perna esquerda amputada por causa do tiro. Ele deixou a UTI do Hospital Iguatemi no dia 5.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso de Priscila Aprígio
Leia o que já foi publicado sobre assaltos a bancos
Menina que ficou paraplégica por bala perdida apresenta infecção
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Exames realizados pelo Hospital Alvorada demonstram que a adolescente Priscila Aprígio, 13 --que ficou paraplégica após ser baleada em Moema (bairro nobre da zona sul de São Paulo)-- apresenta infecção no trajeto da bala. Ela foi ferida no dia 28 de fevereiro, durante tiroteio causado por um assalto a uma agência do banco Itaú. A menina, que havia recebido alta na última terça (13), passou mal e voltou a ser internada na noite de quinta.
Segundo o boletim médico divulgado na manhã desta sexta, Priscila apresenta febre e é tratada com antibióticos. O boletim diz, ainda, que ela "está no quarto, consciente, orientada".
13.03.2007/Folha Imagem |
A adolescente Priscila Aprígio com os pais, Isaias e Maria. |
A bala atingiu duas vértebras, que danificou os nervos e a medula da adolescente. A expectativa do hospital é que ela fique ao menos dois anos sem andar. Se voltar a andar, será com seqüelas.
Hotel
Desde que recebeu alta, Priscila e os parentes foram levados para um hotel, enquanto aguardam a casa, em Embu (Grande São Paulo), ser adaptada para as novas necessidades da garota.
O banco Itaú assumiu os custos da obra. A família de Priscila afirma enfrentar um impasse para que a casa onde moram comece a ser reformada. O imóvel passa por um inventário pois pertence ao pai da adolescente, Isaías Silva, juntamente com seus irmãos, que não se interessam em ficar com a residência adaptada.
Crime
Priscila estava em um ponto de ônibus da avenida Ibirapuera quando foi atingida pela bala perdida. O tiroteio começou quando um guarda civil à paisana --que havia ido ao banco para realizar um depósito-- reagiu à ação.
Outras três pessoas foram atingidas por balas perdidas. Entre as vítimas, Raimundo José Jesus dos Santos, 39, estava em um ônibus no momento do tiroteio e teve parte da perna esquerda amputada por causa do tiro. Ele deixou a UTI do Hospital Iguatemi no dia 5.
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