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17/03/2007
-
11h44
da Folha de S.Paulo, no Rio
Embora não veja como orquestrados os 12 assassinatos de PMs ocorridos em uma semana no Rio de Janeiro, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ubiratan Ângelo, realizou ontem uma reunião de emergência com todos os chefes de batalhões para discutir o assunto.
No encontro, foram tomadas duas medidas. Uma delas será um maior controle das operações e ações policiais nas ruas. O comando vai exigir informações prévias sobre quais PMs estarão destacados.
A outra é a reativação de um grupo formado por policiais que fará uma análise sobre as mortes em operações, incluídas as vítimas civis de balas perdidas. A idéia é apontar o que provocou as mortes e, com isso, permitir à corporação tomar medidas para evitar novos problemas.
De acordo com o serviço de inteligência da polícia, facções criminosas têm aumentado seu arsenal para combater as milícias, grupos formados por policiais e ex-policiais. Não há indícios, porém, de que os assassinatos sejam execuções feitas por traficantes. Dos 12 policiais mortos, cinco estavam em serviço, quatro de folga e três, embora à paisana, morreram ao serem identificados por assaltantes como PMs.
Recompensa
O Clube dos Cabos e Soldados da Polícia Militar está oferecendo uma recompensa de R$ 2.000 para quem der informações sobre possíveis assassinos de policiais. Ontem, um suspeito de ter matado um policial foi preso.
Na noite de anteontem, o sargento Aílton Lima da Fonseca levou um tiro de fuzil na cabeça durante uma operação na favela da Metral (zona oeste) e se tornou a 12ª vítima.
A sucessão de mortes preocupa o novo ministro da Justiça, Tarso Genro, que disse ontem que tratará a questão como prioridade.
Ontem, traficantes atacaram PMs em duas favelas do Rio, uma delas na zona sul. Pela manhã, traficantes de Vigário Geral (zona norte) fizeram disparos contra dois policiais militares que estavam em motocicletas na Linha Vermelha (via expressa que liga a Baixada Fluminense ao centro do Rio). Ninguém ficou ferido, mas a via foi fechada ao trânsito por cinco minutos.
Nas proximidades do morro Azul, no Flamengo (zona sul), traficantes atiraram duas granadas em uma patrulha da PM que fazia ronda no local, mas elas não explodiram.
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Embora não veja como orquestrados os 12 assassinatos de PMs ocorridos em uma semana no Rio de Janeiro, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ubiratan Ângelo, realizou ontem uma reunião de emergência com todos os chefes de batalhões para discutir o assunto.
No encontro, foram tomadas duas medidas. Uma delas será um maior controle das operações e ações policiais nas ruas. O comando vai exigir informações prévias sobre quais PMs estarão destacados.
A outra é a reativação de um grupo formado por policiais que fará uma análise sobre as mortes em operações, incluídas as vítimas civis de balas perdidas. A idéia é apontar o que provocou as mortes e, com isso, permitir à corporação tomar medidas para evitar novos problemas.
De acordo com o serviço de inteligência da polícia, facções criminosas têm aumentado seu arsenal para combater as milícias, grupos formados por policiais e ex-policiais. Não há indícios, porém, de que os assassinatos sejam execuções feitas por traficantes. Dos 12 policiais mortos, cinco estavam em serviço, quatro de folga e três, embora à paisana, morreram ao serem identificados por assaltantes como PMs.
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O Clube dos Cabos e Soldados da Polícia Militar está oferecendo uma recompensa de R$ 2.000 para quem der informações sobre possíveis assassinos de policiais. Ontem, um suspeito de ter matado um policial foi preso.
Na noite de anteontem, o sargento Aílton Lima da Fonseca levou um tiro de fuzil na cabeça durante uma operação na favela da Metral (zona oeste) e se tornou a 12ª vítima.
A sucessão de mortes preocupa o novo ministro da Justiça, Tarso Genro, que disse ontem que tratará a questão como prioridade.
Ontem, traficantes atacaram PMs em duas favelas do Rio, uma delas na zona sul. Pela manhã, traficantes de Vigário Geral (zona norte) fizeram disparos contra dois policiais militares que estavam em motocicletas na Linha Vermelha (via expressa que liga a Baixada Fluminense ao centro do Rio). Ninguém ficou ferido, mas a via foi fechada ao trânsito por cinco minutos.
Nas proximidades do morro Azul, no Flamengo (zona sul), traficantes atiraram duas granadas em uma patrulha da PM que fazia ronda no local, mas elas não explodiram.
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