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18/03/2007
-
18h23
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
Os maiores aeroportos brasileiros sofrem com uma nova seqüência de atrasos na malha aérea nacional, neste domingo. O problema foi causado por dois fatores: o temporal que atingiu a cidade de São Paulo pela manhã e fechou o aeroporto de Congonhas por quase duas horas; e um colapso em um programa usado pelo Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília.
Em entrevista à Folha Online, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou que a situação é "terrível" e que a sobrecarga nos aeroportos --inclusive Congonhas-- deve durar até a madrugada de segunda-feira (19). "É como dizermos que a doença foi curada, mas o paciente ainda vai levar um tempo para se recuperar."
"Em Congonhas, a situação é de saturação. Poucos minutos atrás [às 15h30], não havia espaço nem para pousos nem para decolagens. O bom é que, aos domingos, o tráfego aéreo é sempre menor. Se tudo isso tivesse ocorrido em uma terça-feira, por exemplo, seria muito mais caótico", afirmou o presidente da Infraero.
Caos
Os problemas na malha aérea nacional começaram ainda na manhã deste domingo, quando o aeroporto de Congonhas, um dos mais movimentados do país, ficou fechado por quase duas horas --das 7h às 8h49-- devido ao acúmulo excessivo de água da chuva sobre o asfalto da pista principal. O bloqueio é obrigatório e evita que aeronaves derrapem ao pousar.
Cerca de três horas mais tarde, um dos softwares usados pelos controladores de tráfego aéreo do Cindacta-1 --o que coordena o seqüenciamento dos planos de vôo e a saída das aeronaves-- entrou em colapso e teve que ser reiniciado.
O procedimento durou cerca de sete minutos. Neste período, todos os pousos e decolagens permaneceram suspensos; e as transmissões entre os controladores e as aeronaves foram feitas pelo telefone, segundo o presidente da Infraero. O Comando da Aeronáutica nega.
Restabelecido o sistema, os controladores aumentaram o espaçamento entre as decolagens, por questão de segurança.
O Cindacta-1 gerencia o tráfego aéreo das regiões Centro-Oeste e Sudeste, o que equivale a cerca de 70% dos vôos do país.
Crise
No final do ano passado, o Cindacta-1 sofreu com a falta de controladores, devido ao número de profissionais afastados pelas investigações sobre a queda do Boeing da Gol, em setembro; com um movimento dos controladores que pretendia restabelecer padrões de segurança à força; e com panes em seus equipamentos.
Depois da transferência de controladores de outros Estados para Brasília, a situação foi considerada normalizada. De acordo com o Comando da Aeronáutica, atualmente, o Cindacta-1 opera com equipamentos modernos.
Com PATRÍCIA ZIMMERMANN, da Folha Online, em Brasília
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Os maiores aeroportos brasileiros sofrem com uma nova seqüência de atrasos na malha aérea nacional, neste domingo. O problema foi causado por dois fatores: o temporal que atingiu a cidade de São Paulo pela manhã e fechou o aeroporto de Congonhas por quase duas horas; e um colapso em um programa usado pelo Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília.
Em entrevista à Folha Online, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou que a situação é "terrível" e que a sobrecarga nos aeroportos --inclusive Congonhas-- deve durar até a madrugada de segunda-feira (19). "É como dizermos que a doença foi curada, mas o paciente ainda vai levar um tempo para se recuperar."
"Em Congonhas, a situação é de saturação. Poucos minutos atrás [às 15h30], não havia espaço nem para pousos nem para decolagens. O bom é que, aos domingos, o tráfego aéreo é sempre menor. Se tudo isso tivesse ocorrido em uma terça-feira, por exemplo, seria muito mais caótico", afirmou o presidente da Infraero.
Caos
Os problemas na malha aérea nacional começaram ainda na manhã deste domingo, quando o aeroporto de Congonhas, um dos mais movimentados do país, ficou fechado por quase duas horas --das 7h às 8h49-- devido ao acúmulo excessivo de água da chuva sobre o asfalto da pista principal. O bloqueio é obrigatório e evita que aeronaves derrapem ao pousar.
Cerca de três horas mais tarde, um dos softwares usados pelos controladores de tráfego aéreo do Cindacta-1 --o que coordena o seqüenciamento dos planos de vôo e a saída das aeronaves-- entrou em colapso e teve que ser reiniciado.
O procedimento durou cerca de sete minutos. Neste período, todos os pousos e decolagens permaneceram suspensos; e as transmissões entre os controladores e as aeronaves foram feitas pelo telefone, segundo o presidente da Infraero. O Comando da Aeronáutica nega.
Restabelecido o sistema, os controladores aumentaram o espaçamento entre as decolagens, por questão de segurança.
O Cindacta-1 gerencia o tráfego aéreo das regiões Centro-Oeste e Sudeste, o que equivale a cerca de 70% dos vôos do país.
Crise
No final do ano passado, o Cindacta-1 sofreu com a falta de controladores, devido ao número de profissionais afastados pelas investigações sobre a queda do Boeing da Gol, em setembro; com um movimento dos controladores que pretendia restabelecer padrões de segurança à força; e com panes em seus equipamentos.
Depois da transferência de controladores de outros Estados para Brasília, a situação foi considerada normalizada. De acordo com o Comando da Aeronáutica, atualmente, o Cindacta-1 opera com equipamentos modernos.
Com PATRÍCIA ZIMMERMANN, da Folha Online, em Brasília
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