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19/03/2007
-
00h08
da Folha Online
O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, teve as operações estendidas até a 1h30 desta segunda-feira para tentar minimizar os atrasos registrados domingo (18). Havia 30 pousos e 20 decolagens atrasados em mais de duas horas, à 0h. Destes, quase 20 sequer tinham previsão de horário para chegar ao terminal ou para deixá-lo.
Os problemas em Congonhas começaram ainda pela manhã, quando ele fechou por quase duas horas devido à chuva. Cerca de três horas mais tarde, um colapso em um programa usado no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, prejudicou todos os vôos das regiões Centro-Oeste e Sudeste.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, a pane atingiu o sistema informatizado de comunicação que conecta a sala de plano de vôo à de controle de tráfego aéreo. O sistema precisou ser reinicializado, o que durou aproximadamente sete minutos.
Segundo o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, neste período, os profissionais se comunicaram pelo telefone. A Aeronáutica nega o improviso.
Durante a tarde, em entrevista à Folha Online, o presidente da Infraero classificou a situação da malha aérea nacional como "terrível", mas disse que poderia ser pior. "O bom é que, aos domingos, o tráfego aéreo é sempre menor. Se tudo isso tivesse ocorrido em uma terça-feira, por exemplo, seria muito mais caótico."
Situação
No aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, havia 19 pousos e 20 decolagens atrasados em mais de duas horas, à 0h.
No Rio, o aeroporto Santos Dumont somava vôos que seguiriam com destino a Congonhas ou chegariam do terminal paulistano, à 0h. Havia nove pousos e sete decolagens atrasados em mais de três horas. No aeroporto Tom Jobim, havia 13 pousos e 12 decolagens com atrasos superiores a duas horas, ainda à 0h.
Outro aeroporto que registrou muitos atrasos no domingo foi o Juscelino Kubitschek, em Brasília. Não há dados atualizados sobre a situação da escala do terminal.
Chuva em Congonhas
Em dias de chuva, as operações em Congonhas são interrompidas para que técnicos possam medir o volume de água acumulada sobre a pista principal. O procedimento de segurança é obrigatório devido ao mau estado de conservação da pista e pretende evitar que aeronaves derrapem. O terminal possui uma pista alternativa à principal, mas ela está em reforma.
Quando as medições revelam que a lâmina de água sobre o asfalto da pista principal superou 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado), as operações são suspensas para escoamento.
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Caos nos aeroportos permanece; Congonhas estende horário
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O aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, teve as operações estendidas até a 1h30 desta segunda-feira para tentar minimizar os atrasos registrados domingo (18). Havia 30 pousos e 20 decolagens atrasados em mais de duas horas, à 0h. Destes, quase 20 sequer tinham previsão de horário para chegar ao terminal ou para deixá-lo.
Os problemas em Congonhas começaram ainda pela manhã, quando ele fechou por quase duas horas devido à chuva. Cerca de três horas mais tarde, um colapso em um programa usado no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, prejudicou todos os vôos das regiões Centro-Oeste e Sudeste.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, a pane atingiu o sistema informatizado de comunicação que conecta a sala de plano de vôo à de controle de tráfego aéreo. O sistema precisou ser reinicializado, o que durou aproximadamente sete minutos.
Alan Marques/Folha imagem |
Passageiros aguardam embarque em fila no aeroporto internacional de Brasília (DF) |
Durante a tarde, em entrevista à Folha Online, o presidente da Infraero classificou a situação da malha aérea nacional como "terrível", mas disse que poderia ser pior. "O bom é que, aos domingos, o tráfego aéreo é sempre menor. Se tudo isso tivesse ocorrido em uma terça-feira, por exemplo, seria muito mais caótico."
Situação
No aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, havia 19 pousos e 20 decolagens atrasados em mais de duas horas, à 0h.
No Rio, o aeroporto Santos Dumont somava vôos que seguiriam com destino a Congonhas ou chegariam do terminal paulistano, à 0h. Havia nove pousos e sete decolagens atrasados em mais de três horas. No aeroporto Tom Jobim, havia 13 pousos e 12 decolagens com atrasos superiores a duas horas, ainda à 0h.
Outro aeroporto que registrou muitos atrasos no domingo foi o Juscelino Kubitschek, em Brasília. Não há dados atualizados sobre a situação da escala do terminal.
Chuva em Congonhas
Em dias de chuva, as operações em Congonhas são interrompidas para que técnicos possam medir o volume de água acumulada sobre a pista principal. O procedimento de segurança é obrigatório devido ao mau estado de conservação da pista e pretende evitar que aeronaves derrapem. O terminal possui uma pista alternativa à principal, mas ela está em reforma.
Quando as medições revelam que a lâmina de água sobre o asfalto da pista principal superou 3 mm (um milímetro equivale a um litro de água por um metro quadrado), as operações são suspensas para escoamento.
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