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19/03/2007 - 12h36

Atrasos persistem após novo apagão aéreo; governo discute crise

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da Folha Online

O apagão aéreo registrado no domingo (18) ainda prejudica vôos no país. No início da tarde desta segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o ministro da Defesa, Waldir Pires, para discutir a nova crise aérea no país.

No fim de semana, uma pane ocorreu em um equipamento do Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, responsável pelo tráfego aéreo no Sudeste e no Centro-Oeste. Devido ao problema, o espaçamento entre as decolagens foi ampliado, o que provocou atrasos em série e lotou aeroportos.

Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem
Passageiros aguardam vôos no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo
Passageiros aguardam vôos no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo
Na manhã desta segunda-feira, um cachorro invadiu a pista de Congonhas e, com isso, as operações de pouso e decolagem foram suspensas das 7h49 às 8h17, o que contribuiu para aumentar a espera. No domingo, as operações no terminal foram interrompidas por quase duas horas, pela manhã, por causa da chuva.

Segundo balanço divulgado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), 245 dos 839 vôos previstos para ocorrer da 0h às 12h desta segunda sofreram atrasos de mais de uma hora (29,2%).

Até o começo da tarde desta segunda, os atrasos com mais de 45 minutos atingiram 62 dos 135 vôos programados para Congonhas. Problemas também são registrados em outros aeroportos. Há registro de atrasos de mais de três horas em alguns vôos.

A expectativa é que a situação seja normalizada até o período da noite. O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou, no entanto, que os processos de realocação dos passageiros de vôos que foram cancelados e de envio da carga aérea acumulada deverão durar mais 24 horas.

Pane

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, a pane atingiu o sistema informatizado de comunicação que conecta a sala de plano de vôo à de controle de tráfego aéreo. O sistema precisou ser reinicializado, o que durou aproximadamente sete minutos.

No domingo, em entrevista à Folha Online, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, classificou a situação da malha aérea nacional como "terrível", mas disse que poderia ser pior.

De acordo com o balanço da Infraero, 394 dos 1.670 vôos previstos para o domingo sofreram atrasos superiores a uma hora (23,5%). No sábado, 16,8% dos 1.580 tiveram atrasos.

Crise

No final do ano passado, o setor aéreo enfrentou seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos.

Inicialmente, os problemas foram causados pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. O Cindacta 1 sofreu com a falta de controladores, devido ao afastamento de alguns para as investigações sobre a queda do Boeing da Gol, ocorrido em setembro.

Depois, atrasos também foram provocados por panes e falhas em equipamentos.

Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online e GABRIELA MANZINI, da Folha Online

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