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19/03/2007
-
14h00
da Folha Online
O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou nesta segunda-feira, em entrevista concedida por telefone à Folha Online, que todos os aviões deverão estar no horário até o final da tarde. "Estamos acompanhando momento a momento a recuperação, e os trabalhos estão bem avançados."
Pereira ressaltou, porém, que os processos de realocação dos passageiros de vôos que foram cancelados e de envio da carga aérea acumulada deverão durar mais 24 horas.
Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o ministro da Defesa, Waldir Pires, na manhã desta segunda-feira, para discutir a nova crise aérea.
Os problemas começaram na manhã de domingo (18), com o fechamento do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por quase duas horas, devido à chuva; e com uma pane em um sistema do Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, que prejudicou o tráfego aéreo no Sudeste e no Centro-Oeste. Devido à pane, o espaçamento entre as decolagens foi ampliado, provocando os atrasos em série.
Na manhã desta segunda-feira, mais uma interrupção das operações de Congonhas: um cão invadiu a pista, e as operações de pouso e decolagem pararam das 7h49 às 8h17.
Segundo balanço divulgado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), 245 dos 839 vôos previstos para ocorrer da 0h às 12h desta segunda sofreram atrasos de mais de uma hora (29,2%). A expectativa é que a situação seja normalizada até o período da noite.
Pane
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, a pane atingiu o sistema informatizado de comunicação que conecta a sala de plano de vôo à de controle de tráfego aéreo. O sistema precisou ser reinicializado, o que durou aproximadamente sete minutos.
Conforme balanço da Infraero, 394 dos 1.670 vôos previstos para o domingo sofreram atrasos superiores a uma hora (23,5%). No sábado, 16,8% dos 1.580 tiveram atrasos.
Crise
No final do ano passado, o setor aéreo enfrentou seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos.
Inicialmente, os problemas foram causados pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. O Cindacta-1 sofreu com a falta de controladores, devido ao afastamento de alguns para as investigações sobre a queda do Boeing da Gol, ocorrido em setembro.
Depois, atrasos também foram provocados por panes e falhas em equipamentos.
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Presidente da Infraero prevê fim dos atrasos até o final da tarde
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O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou nesta segunda-feira, em entrevista concedida por telefone à Folha Online, que todos os aviões deverão estar no horário até o final da tarde. "Estamos acompanhando momento a momento a recuperação, e os trabalhos estão bem avançados."
Pereira ressaltou, porém, que os processos de realocação dos passageiros de vôos que foram cancelados e de envio da carga aérea acumulada deverão durar mais 24 horas.
Luiz Carlos Murauskas/Folha Imagem |
Passageiros aguardam vôos no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo |
Os problemas começaram na manhã de domingo (18), com o fechamento do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por quase duas horas, devido à chuva; e com uma pane em um sistema do Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, que prejudicou o tráfego aéreo no Sudeste e no Centro-Oeste. Devido à pane, o espaçamento entre as decolagens foi ampliado, provocando os atrasos em série.
Na manhã desta segunda-feira, mais uma interrupção das operações de Congonhas: um cão invadiu a pista, e as operações de pouso e decolagem pararam das 7h49 às 8h17.
Segundo balanço divulgado pela Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária), 245 dos 839 vôos previstos para ocorrer da 0h às 12h desta segunda sofreram atrasos de mais de uma hora (29,2%). A expectativa é que a situação seja normalizada até o período da noite.
Pane
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, a pane atingiu o sistema informatizado de comunicação que conecta a sala de plano de vôo à de controle de tráfego aéreo. O sistema precisou ser reinicializado, o que durou aproximadamente sete minutos.
Conforme balanço da Infraero, 394 dos 1.670 vôos previstos para o domingo sofreram atrasos superiores a uma hora (23,5%). No sábado, 16,8% dos 1.580 tiveram atrasos.
Crise
No final do ano passado, o setor aéreo enfrentou seqüências de atrasos e cancelamentos de vôos.
Inicialmente, os problemas foram causados pela operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que restabeleceram à força parâmetros internacionais de segurança. O Cindacta-1 sofreu com a falta de controladores, devido ao afastamento de alguns para as investigações sobre a queda do Boeing da Gol, ocorrido em setembro.
Depois, atrasos também foram provocados por panes e falhas em equipamentos.
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