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20/03/2007
-
15h27
da Folha Online
A série de atrasos que atingiu os aeroportos desde o último domingo ainda causa reflexos nos vôos, em menor escala, nesta terça-feira. Balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos) mostra que, da 0h às 14h, 164 dos 1.004 vôos programados sofreram atrasos de mais de uma hora (16,3%).
No aeroporto de Brasília, a espera atingiu, no período, 14,7% dos 75 vôos programados. Outro aeroporto afetado, Congonhas (zona sul de São Paulo) registrou atrasos em 10,9% dos 165 previstos.
O novo apagão aéreo foi causado por uma série de fatores. Em um mesmo dia --no domingo (18)-- a chuva fechou Congonhas por quase duas horas, uma pane prejudicou as operações no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --responsável pelo tráfego aéreo no Sudeste e no Centro-Oeste--, e uma queda de energia foi registrada no aeroporto de Brasília.
Na segunda, além dos reflexos dos atrasos, Congonhas voltou a ser fechado pela manhã, por aproximadamente meia hora, por causa de um cachorro que invadiu a pista do aeroporto. O resultado foi um "efeito cascata" de atrasos no país e aeroportos lotados.
De acordo com a Infraero, no sábado (17), antes da nova crise no setor, os atrasos afetaram, ao longo do dia, 16,8% dos vôos. Na segunda (19), a espera de mais de uma hora atingiu 566 dos 1.949 vôos programados (29%), também durante todo o dia.
Crise
Nesta terça, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, participou de uma reunião no Ministério da Defesa --o teor das discussões ainda não foi confirmado. Na segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a apuração das causas da nova crise para que sejam tomadas as ações necessárias.
Os transtornos nos aeroportos ocorrem em meio à discussão sobre a instalação de uma CPI na Câmara para apurar a crise aérea.
A oposição esgotou as chances de adiar a discussão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) sobre a instalação da comissão. O governo conseguiu derrubar os três requerimentos que pediam o adiamento da discussão por dez, duas e uma sessões, respectivamente. Com isso, o próximo item da pauta será o recurso do PT que pede o arquivamento da CPI do Apagão Aéreo.
O líder do partido na Casa, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), que assinou o recurso, alega que não há fato determinado para a criação da CPI. A oposição contesta e aponta os últimos atrasos como mais uma justificativa para instalação da comissão.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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Atrasos diminuem nos aeroportos; espera atinge 16,3% dos vôos
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A série de atrasos que atingiu os aeroportos desde o último domingo ainda causa reflexos nos vôos, em menor escala, nesta terça-feira. Balanço da Infraero (estatal que administra os aeroportos) mostra que, da 0h às 14h, 164 dos 1.004 vôos programados sofreram atrasos de mais de uma hora (16,3%).
No aeroporto de Brasília, a espera atingiu, no período, 14,7% dos 75 vôos programados. Outro aeroporto afetado, Congonhas (zona sul de São Paulo) registrou atrasos em 10,9% dos 165 previstos.
19.mar.2007/Folha Imagem |
Passageiros aguardam em Congonhas, um dos aeroportos afetados pela nova crise |
O novo apagão aéreo foi causado por uma série de fatores. Em um mesmo dia --no domingo (18)-- a chuva fechou Congonhas por quase duas horas, uma pane prejudicou as operações no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --responsável pelo tráfego aéreo no Sudeste e no Centro-Oeste--, e uma queda de energia foi registrada no aeroporto de Brasília.
Na segunda, além dos reflexos dos atrasos, Congonhas voltou a ser fechado pela manhã, por aproximadamente meia hora, por causa de um cachorro que invadiu a pista do aeroporto. O resultado foi um "efeito cascata" de atrasos no país e aeroportos lotados.
De acordo com a Infraero, no sábado (17), antes da nova crise no setor, os atrasos afetaram, ao longo do dia, 16,8% dos vôos. Na segunda (19), a espera de mais de uma hora atingiu 566 dos 1.949 vôos programados (29%), também durante todo o dia.
Crise
Nesta terça, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, participou de uma reunião no Ministério da Defesa --o teor das discussões ainda não foi confirmado. Na segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a apuração das causas da nova crise para que sejam tomadas as ações necessárias.
Os transtornos nos aeroportos ocorrem em meio à discussão sobre a instalação de uma CPI na Câmara para apurar a crise aérea.
A oposição esgotou as chances de adiar a discussão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) sobre a instalação da comissão. O governo conseguiu derrubar os três requerimentos que pediam o adiamento da discussão por dez, duas e uma sessões, respectivamente. Com isso, o próximo item da pauta será o recurso do PT que pede o arquivamento da CPI do Apagão Aéreo.
O líder do partido na Casa, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), que assinou o recurso, alega que não há fato determinado para a criação da CPI. A oposição contesta e aponta os últimos atrasos como mais uma justificativa para instalação da comissão.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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