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23/03/2007 - 15h12

Megaoperação da Polícia Civil prende 606 suspeitos em SP

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da Folha Online

A Polícia Civil de São Paulo prendeu 606 pessoas em todo o Estado, na manhã desta sexta-feira, durante a megaoperação realizada em todo o país. Ao menos 20 mil policiais civis participam da ação --3.000 deles estavam de folga e foram convocados. Três suspeitos foram mortos em confrontos com policiais.

A operação é organizada pelo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Mário Jordão Toledo Leme, que é também presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia, e teve consentimento dos governos estaduais --sem interferência do governo federal. Ele afirma que o objetivo principal da ação é combater o tráfico de drogas, seqüestros e os roubos.

Balanço parcial mostra que, também durante a operação no Estado, foram apreendidos 223,7 kg de drogas --cocaína, maconha e ecstasy-- e 214.529 objetos de ações criminosas.

Policiais da DAS (Divisão Anti-Seqüestro) prenderam quatro acusados de seqüestros. Suspeitos de tráfico e de assaltos a bancos também foram detidos, afirmou o delegado-geral.

"É um número muito importante, estamos satisfeitos. Ficamos 15 dias nos preparando e reunindo dados para essa operação", disse Toledo Leme.

No entanto, nem todos os presos permanecerão encarcerados. Segundo Toledo Leme, parte dos detidos deve pagar fiança para libertação.

De acordo com o delegado-geral --há três meses à frente da Polícia Civil e um mês na presidência do conselho--, é a primeira vez que acontece esse tipo de operação integrada com as Polícias Civis dos 26 Estados e do Distrito Federal.

"Cada gestão busca um caminho próprio, um estilo de gestão. Sempre fizemos operações no Centro de São Paulo", afirmou o delegado sobre a iniciativa de fazer a operação.

Ainda não há um balanço sobre a operação em todo o país. Na terça-feira (27), Toledo Leme se reunirá com os chefes das Polícias Civis de todo país para discutirem os resultados da megaoperação.

Saldo

Entre os mortos na megaoperação em São Paulo está um suspeito de chefiar uma quadrilha de assaltantes que roubavam notebooks no aeroporto de Congonhas.

Contra o suspeito, de nome Anderson, havia cinco mandados de prisão. De acordo com os policiais, ele estava em uma casa no Jardim Miriam (zona sul) quando foi abordado pelos policiais. Segundo a polícia, Anderson atirou contra os policiais e foi morto.

Uma quadrilha de seis pessoas, que desviava mercadorias do porto de Santos (litoral paulista), também foi detida durante a megaoperação.

Para realizar a operação, foram emitidos 671 mandados de busca e apreensão e 685 mandados de prisão.

Além das prisões, também foram detidos 61 menores e elaborados 49 atos infracionais (ocorrência praticada por adolescentes).

Foram apreendidos 568 veículos, 71 armas e seis estabelecimentos comerciais foram fechados.

Os números das ações são parciais, de acordo com a Polícia Civil, o balanço completo deve ser divulgado no final da tarde, com o fim da megaoperação.

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