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23/03/2007
-
19h26
da Folha Online
Uma megaoperação realizada pela Polícia Civil nesta sexta-feira em todo o país resultou na prisão de 1.675 pessoas apenas no Estado de São Paulo --315 delas na capital. Do total, cerca de 700 suspeitos foram liberados após depoimento, mas assinaram um termo no qual se comprometem a se apresentar à Justiça durante o processo.
A operação foi organizada pelo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Mário Jordão Toledo Leme, que é também presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia, e teve consentimento dos governos estaduais, sem interferência do governo federal. Leme afirma que o objetivo principal da ação é combater o tráfico de drogas, seqüestros e roubos.
Durante a operação, foram apreendidos no Estado 321 quilos de drogas --cocaína, maconha e ecstasy-- e 640.606 objetos que seriam fruto de ações criminosas --como contrabando, descaminho e pirataria.
Balanço apresentado pela polícia mostra que, do total de prisões, 208 foram feitas em flagrante e 257 foragidos da Justiça foram recapturados. Foram detidos 219 menores de idade.
Os policiais cumpriram 1.395 mandados de prisão e de busca e apreensão no Estado. Ao longo do dia, foram apreendidos 1.634 veículos e 257 armas. No total, 49.297 pessoas foram abordadas, e 70 estabelecimentos comerciais foram fechados.
De acordo com Toledo Leme --há três meses à frente da Polícia Civil e um mês na presidência do conselho--, é a primeira vez que acontece esse tipo de operação integrada com as Polícias Civis dos 26 Estados e do Distrito Federal. Não foi divulgado um balanço sobre a operação em todo o país.
Saldo
Três pessoas foram mortas em confrontos, segundo a polícia. Entre eles está um suspeito de chefiar uma quadrilha de assaltantes que roubavam notebooks no aeroporto de Congonhas.
Contra o suspeito, de nome Anderson, havia cinco mandados de prisão. De acordo com os policiais, ele estava em uma casa no Jardim Miriam (zona sul) quando foi abordado pelos policiais. Segundo a polícia, Anderson atirou contra os policiais e foi morto.
Durante os trabalhos, cinco suspeitos de envolvimento em agressões a homossexuais foram presos. Uma quadrilha de seis pessoas, que desviava mercadorias do porto de Santos (litoral paulista), também foi detida durante a megaoperação.
Com CAROLINA FARIAS, da Folha Online
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A operação foi organizada pelo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Mário Jordão Toledo Leme, que é também presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia, e teve consentimento dos governos estaduais, sem interferência do governo federal. Leme afirma que o objetivo principal da ação é combater o tráfico de drogas, seqüestros e roubos.
Durante a operação, foram apreendidos no Estado 321 quilos de drogas --cocaína, maconha e ecstasy-- e 640.606 objetos que seriam fruto de ações criminosas --como contrabando, descaminho e pirataria.
Balanço apresentado pela polícia mostra que, do total de prisões, 208 foram feitas em flagrante e 257 foragidos da Justiça foram recapturados. Foram detidos 219 menores de idade.
Os policiais cumpriram 1.395 mandados de prisão e de busca e apreensão no Estado. Ao longo do dia, foram apreendidos 1.634 veículos e 257 armas. No total, 49.297 pessoas foram abordadas, e 70 estabelecimentos comerciais foram fechados.
De acordo com Toledo Leme --há três meses à frente da Polícia Civil e um mês na presidência do conselho--, é a primeira vez que acontece esse tipo de operação integrada com as Polícias Civis dos 26 Estados e do Distrito Federal. Não foi divulgado um balanço sobre a operação em todo o país.
Saldo
Três pessoas foram mortas em confrontos, segundo a polícia. Entre eles está um suspeito de chefiar uma quadrilha de assaltantes que roubavam notebooks no aeroporto de Congonhas.
Contra o suspeito, de nome Anderson, havia cinco mandados de prisão. De acordo com os policiais, ele estava em uma casa no Jardim Miriam (zona sul) quando foi abordado pelos policiais. Segundo a polícia, Anderson atirou contra os policiais e foi morto.
Durante os trabalhos, cinco suspeitos de envolvimento em agressões a homossexuais foram presos. Uma quadrilha de seis pessoas, que desviava mercadorias do porto de Santos (litoral paulista), também foi detida durante a megaoperação.
Com CAROLINA FARIAS, da Folha Online
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