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25/03/2007
-
10h17
ALESSANDRO REIS
do Agora
Moradores da favela Beira Rio, no Jabaquara (zona sul de São Paulo), acusam policiais do Denarc (Departamento de Investigação sobre Narcóticos) de assassinarem um adolescente de 16 anos na madrugada da última sexta-feira, durante a megaoperação nacional da Polícia Civil. A ação resultou na prisão de 902 pessoas e na morte de três suspeitos --entre eles, o jovem.
No boletim de ocorrência, consta que o jovem vendia drogas quando foi abordado por três policiais. O jovem teria rendido um dos agentes com uma submetralhadora, sendo atingido em seguida por vários disparos --ele morreu no hospital.
Uma moradora, que diz ter testemunhado a abordagem, tem outra versão: "Ele caminhava pelo beco, e os policiais começaram a atirar. Ferido, implorou para não o matarem. Não vi arma nenhuma. Quando o garoto estava agonizando no chão, vi policiais colocando na mão dele algo parecido com um revólver. E jogaram, em cima do corpo, pacotes com drogas", afirma a mulher.
Segundo testemunhas, os policiais do Denarc ameaçaram atirar em quem tentasse chegar perto do menor para prestar socorro. Eles também teriam demorado mais de 40 minutos até levarem o jovem para o hospital.
No momento dos tiros, afirmam, havia mulheres e crianças na viela onde o rapaz foi baleado. Horas após a morte, moradores fizeram um protesto e afirmam que foram agredidos pelos policiais durante o ato. Durante o enterro, na tarde de ontem, no cemitério Campo Grande, em Santo Amaro (zona sul), amigos voltaram a se manifestar com faixas pedindo "justiça".
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Testemunha acusa polícia de assassinar jovem em megaoperação
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Moradores da favela Beira Rio, no Jabaquara (zona sul de São Paulo), acusam policiais do Denarc (Departamento de Investigação sobre Narcóticos) de assassinarem um adolescente de 16 anos na madrugada da última sexta-feira, durante a megaoperação nacional da Polícia Civil. A ação resultou na prisão de 902 pessoas e na morte de três suspeitos --entre eles, o jovem.
No boletim de ocorrência, consta que o jovem vendia drogas quando foi abordado por três policiais. O jovem teria rendido um dos agentes com uma submetralhadora, sendo atingido em seguida por vários disparos --ele morreu no hospital.
Uma moradora, que diz ter testemunhado a abordagem, tem outra versão: "Ele caminhava pelo beco, e os policiais começaram a atirar. Ferido, implorou para não o matarem. Não vi arma nenhuma. Quando o garoto estava agonizando no chão, vi policiais colocando na mão dele algo parecido com um revólver. E jogaram, em cima do corpo, pacotes com drogas", afirma a mulher.
Segundo testemunhas, os policiais do Denarc ameaçaram atirar em quem tentasse chegar perto do menor para prestar socorro. Eles também teriam demorado mais de 40 minutos até levarem o jovem para o hospital.
No momento dos tiros, afirmam, havia mulheres e crianças na viela onde o rapaz foi baleado. Horas após a morte, moradores fizeram um protesto e afirmam que foram agredidos pelos policiais durante o ato. Durante o enterro, na tarde de ontem, no cemitério Campo Grande, em Santo Amaro (zona sul), amigos voltaram a se manifestar com faixas pedindo "justiça".
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