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28/03/2007 - 13h01

Ocioso, comércio próximo à PF torce pelo fim da paralisação

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GABRIELA MANZINI
da Folha Online

De braços cruzados, Carlos Queiroz, 58, lamenta a paralisação de 24 horas da PF (Polícia Federal), que começou às 8h30 desta quarta-feira. Parado em frente à Superintendência Regional de São Paulo, na Lapa (zona oeste de São Paulo), onde trabalha há quase quatro anos, ele torce para que o movimento realmente acabe amanhã.

"Eu não tenho nada contra a greve, mas quero saber quando ela vai acabar. Se for demorar muitos dias, como das outras vezes, eu vou mudar meu marketing e arrumar outro negócio." Queiroz vende a R$ 3 o formulário para requerimento de passaporte e, por mais R$ 7, o preenche em uma máquina de escrever e confere os documentos a serem entregues.

Outro que sofreu com a falta de movimento no prédio nesta quarta-feira foi Edgar Alves, 36, dono de uma pequena loja que oferece xerox de documentos, foto instantânea e formulários --também a R$ 3 cada um-- para quem irá solicitar passaportes. "Parece até que eu tirei o dia para dar informações", diz.

Desocupado, o funcionário sentado ao lado de Alves confirma: diariamente, atende cerca de 200 pessoas. Nesta quarta-feira, foram apenas três.

De acordo com o presidente da Associação dos Servidores da Polícia Federal de São Paulo, Francisco Carlos Sabino, normalmente, cerca de 1.500 pessoas passam por dia pelo serviço de emissão de passaportes da PF. Nesta quarta, foram 20 --todas com viagens urgentes, agendadas para hoje ou amanhã.

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