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28/03/2007
-
19h02
CAROLINA FARIAS
da Folha Online
A cidade de São Paulo registrou nesta quarta-feira o recorde de níveis de ozônio registrados neste ano. Por volta das 16h, oito pontos de medição na cidade apontavam a qualidade do ar como má --o índice vai de boa, regular, inadequada, má e péssima.
De acordo com a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a qualidade do ar apresentou esse resultado devido à grande concentração de ozônio.
A situação do ar também pode ser considerada ruim nos municípios da Grande São Paulo, de acordo com Jesuíno Romano, gerente da Divisão de Tecnologia de Análise da Qualidade do Ar.
O dia foi propício para a formação do ozônio, segundo Romano. Céu limpo e pouca (ou nenhuma) presença de vento são ideais para a formação do poluente, afirma o gerente.
"É o que chamamos de situação meteorológica estável. Sem o vento os poluentes não se dispersam. Com o céu muito limpo, com muita irradiação de luz, acontece a reação que forma o ozônio", afirmou Romano.
Segundo ele, o ozônio é o resultado da junção dos compostos orgânicos voláteis --encontrados nos combustíveis-- e do óxido de nitrogênio, que reagem quando há muito sol.
O excesso de ozônio no ar causa irritação nos olhos, garganta, nariz e pode provocar cansaço, de acordo com o gerente. Nas plantas, o ozônio pode causar a morte da espécie porque possui elementos corrosivos.
"O ozônio é o mesmo que protege contra os raios solares, que fica na atmosfera, mas não pode ser respirado", disse Romano.
Baixa umidade do ar
De acordo com o gerente da Cetesb, baixa umidade relativa do ar registrada nesta quarta --que colocaram a cidade em alerta--, não tem nenhuma relação com os altos níveis de ozônio em São Paulo.
"Não há nenhuma relação. Se a umidade estiver alta, dificilmente haverá reação para surgir o ozônio. Quando a umidade estiver muito baixa, também não é propício. Somente os sintomas causados são semelhantes", afirmou Romano.
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Níveis de ozônio batem recorde e pioram qualidade do ar em São Paulo
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da Folha Online
A cidade de São Paulo registrou nesta quarta-feira o recorde de níveis de ozônio registrados neste ano. Por volta das 16h, oito pontos de medição na cidade apontavam a qualidade do ar como má --o índice vai de boa, regular, inadequada, má e péssima.
De acordo com a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a qualidade do ar apresentou esse resultado devido à grande concentração de ozônio.
A situação do ar também pode ser considerada ruim nos municípios da Grande São Paulo, de acordo com Jesuíno Romano, gerente da Divisão de Tecnologia de Análise da Qualidade do Ar.
O dia foi propício para a formação do ozônio, segundo Romano. Céu limpo e pouca (ou nenhuma) presença de vento são ideais para a formação do poluente, afirma o gerente.
"É o que chamamos de situação meteorológica estável. Sem o vento os poluentes não se dispersam. Com o céu muito limpo, com muita irradiação de luz, acontece a reação que forma o ozônio", afirmou Romano.
Segundo ele, o ozônio é o resultado da junção dos compostos orgânicos voláteis --encontrados nos combustíveis-- e do óxido de nitrogênio, que reagem quando há muito sol.
O excesso de ozônio no ar causa irritação nos olhos, garganta, nariz e pode provocar cansaço, de acordo com o gerente. Nas plantas, o ozônio pode causar a morte da espécie porque possui elementos corrosivos.
"O ozônio é o mesmo que protege contra os raios solares, que fica na atmosfera, mas não pode ser respirado", disse Romano.
Baixa umidade do ar
De acordo com o gerente da Cetesb, baixa umidade relativa do ar registrada nesta quarta --que colocaram a cidade em alerta--, não tem nenhuma relação com os altos níveis de ozônio em São Paulo.
"Não há nenhuma relação. Se a umidade estiver alta, dificilmente haverá reação para surgir o ozônio. Quando a umidade estiver muito baixa, também não é propício. Somente os sintomas causados são semelhantes", afirmou Romano.
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