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13/04/2007
-
09h48
da Folha Online
O corpo do menino de um ano e quatro meses que morreu na quinta-feira (12), em Guarulhos (Grande São Paulo), ao ser esquecido pelo pai dentro de um carro foi enterrado por volta das 9h30 desta sexta-feira no cemitério Memorial, no Jardim Diogo.
De acordo com a Polícia Civil, o menino ficou ao menos cinco horas dentro do carro da família depois de ter sido esquecido pelo pai, o biólogo Ricardo César Garcia, 31. Depois de tentar socorrer o filho, Garcia foi preso em flagrante por homicídio culposo (sem intenção). Ele pagou fiança e foi liberado.
Em depoimento, o pai disse que saiu com a criança para deixar a mulher no trabalho, às 7h de quinta-feira. Quando chegou em casa, no bairro Jardim Macedo, ele passou mal e dormiu até as 12h, quando ligou para a mulher. Questionado sobre o bebê, ele percebeu que o havia esquecido dentro do carro, na garagem do prédio em que a família mora.
Segundo uma vizinha, Garcia desceu à garagem gritando pelas escadas do prédio. Quando abriu a porta, percebeu que ele estava desacordado. "O pai saiu pelo meio da rua pedindo ajuda", disse a vizinha Dolores Fernandes, 38. O bebê chegou a ser levado para um hospital, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.
Os médicos chamaram a polícia, que prendeu o biólogo. No 6º DP de Guarulhos, ele pagou fiança e foi liberado. Ele foi indiciado e deverá responder ao processo em liberdade.
Outro caso
Em 12 de abril de 2006, um garoto de um ano e três meses morreu na zona norte após o pai, Carlos Alberto Legal Filho, um administrador de academia, à época com 35 anos, também tê-lo deixado no carro. Assim como ocorreu ontem em Guarulhos, o administrador também disse que a quebra da rotina foi a causa do incidente fatal.
Depois de deixar a mulher numa estação do metrô, ele deveria deixar o filho em uma creche, mas acabou pulando essa etapa e foi direto para a academia, na avenida Ataliba Leonel, onde parou o carro no estacionamento, sob um forte calor.
Trancado por cerca de cinco horas e meia, o bebê também sofreu parada cardiorrespiratória, além de queimaduras de primeiro e segundo graus e desidratação grave. Naquele 12 de abril fazia cerca de 27C.
Com Folha de S.Paulo
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Bebê morto esquecido em carro pelo pai é enterrado em Guarulhos
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De acordo com a Polícia Civil, o menino ficou ao menos cinco horas dentro do carro da família depois de ter sido esquecido pelo pai, o biólogo Ricardo César Garcia, 31. Depois de tentar socorrer o filho, Garcia foi preso em flagrante por homicídio culposo (sem intenção). Ele pagou fiança e foi liberado.
Em depoimento, o pai disse que saiu com a criança para deixar a mulher no trabalho, às 7h de quinta-feira. Quando chegou em casa, no bairro Jardim Macedo, ele passou mal e dormiu até as 12h, quando ligou para a mulher. Questionado sobre o bebê, ele percebeu que o havia esquecido dentro do carro, na garagem do prédio em que a família mora.
Segundo uma vizinha, Garcia desceu à garagem gritando pelas escadas do prédio. Quando abriu a porta, percebeu que ele estava desacordado. "O pai saiu pelo meio da rua pedindo ajuda", disse a vizinha Dolores Fernandes, 38. O bebê chegou a ser levado para um hospital, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.
Os médicos chamaram a polícia, que prendeu o biólogo. No 6º DP de Guarulhos, ele pagou fiança e foi liberado. Ele foi indiciado e deverá responder ao processo em liberdade.
Outro caso
Em 12 de abril de 2006, um garoto de um ano e três meses morreu na zona norte após o pai, Carlos Alberto Legal Filho, um administrador de academia, à época com 35 anos, também tê-lo deixado no carro. Assim como ocorreu ontem em Guarulhos, o administrador também disse que a quebra da rotina foi a causa do incidente fatal.
Depois de deixar a mulher numa estação do metrô, ele deveria deixar o filho em uma creche, mas acabou pulando essa etapa e foi direto para a academia, na avenida Ataliba Leonel, onde parou o carro no estacionamento, sob um forte calor.
Trancado por cerca de cinco horas e meia, o bebê também sofreu parada cardiorrespiratória, além de queimaduras de primeiro e segundo graus e desidratação grave. Naquele 12 de abril fazia cerca de 27C.
Com Folha de S.Paulo
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