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20/04/2007
-
19h16
da Folha Online
Policiais militares de Alagoas prometem continuar aquartelados até as 19h deste sábado (21), segundo a Associação de Cabos e Soldados da PM do Estado. A categoria reivindica aumento salarial de 88,5%.
O protesto começou na noite de quinta-feira (19). Os policiais foram para os batalhões, mas se recusaram a cumprir as ordens dos oficiais e não saíram às ruas. Em Arapiraca, o comando do 3º Batalhão ameaçou dar voz de prisão a 40 homens, mas o grupo saiu antes de ser preso. Segundo a PM, os grevistas voltaram ao trabalho. Já a associação diz que eles continuaram sem trabalhar, mas nas ruas.
A associação afirma que cerca de 5.000 policiais estão aquartelados, enquanto o comando da Polícia Militar diz que a situação foi normalizada depois que os policiais foram ameaçados de serem responsabilizados por desobediência e motim.
De acordo com o presidente da associação, Wagner Simas, o valor do reajuste foi definido pela Justiça, mas o governo resolveu recorrer, o que irritou os policiais. Eles decidiram pelo aquartelamento antes da realização de uma reunião entre com o secretário de Administração, Adriano Soares, e o comandante-geral da PM, Rubens Goulart.
O governador do Estado, Teotônio Vilela Filho (PSDB), se disse surpreso com a decisão dos PMs de cruzarem os braços antes reunião. O comando corporação também considerou a decisão precipitada.
"O governo já marcou e desmarcou várias reuniões. Na quarta-feira o secretário [Soares] ficou doente dez minutos antes da reunião que estava marcada", afirma Simas.
A associação diz que 30% dos policiais estão trabalhando e que os chamados urgentes estão sendo atendidos.
Orientação
Goulart afirmou ontem que a orientação para os comandantes das unidades atingidas pelo movimento é de manter as escalas normais e punir disciplinarmente os PMs que faltarem ao trabalho.
O aquartelamento foi decidido na tarde de quinta-feira, em assembléia realizada em frente à sede do governo alagoano, no centro da capital Maceió.
No encontro, os PMs determinaram ainda que, se as negociações não avançarem até a próxima terça-feira (24), quando eles têm uma reunião com o secretário estadual de Administração, Adriano Soares, irão retomar o aquartelamento por tempo indeterminado.
Leia mais
Cabos e soldados da PM promovem aquartelamento em Alagoas
Especial
Leia o que já foi publicado sobre aquartelamentos
PMs de Alagoas prometem manter aquartelamento até sábado
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Policiais militares de Alagoas prometem continuar aquartelados até as 19h deste sábado (21), segundo a Associação de Cabos e Soldados da PM do Estado. A categoria reivindica aumento salarial de 88,5%.
O protesto começou na noite de quinta-feira (19). Os policiais foram para os batalhões, mas se recusaram a cumprir as ordens dos oficiais e não saíram às ruas. Em Arapiraca, o comando do 3º Batalhão ameaçou dar voz de prisão a 40 homens, mas o grupo saiu antes de ser preso. Segundo a PM, os grevistas voltaram ao trabalho. Já a associação diz que eles continuaram sem trabalhar, mas nas ruas.
A associação afirma que cerca de 5.000 policiais estão aquartelados, enquanto o comando da Polícia Militar diz que a situação foi normalizada depois que os policiais foram ameaçados de serem responsabilizados por desobediência e motim.
De acordo com o presidente da associação, Wagner Simas, o valor do reajuste foi definido pela Justiça, mas o governo resolveu recorrer, o que irritou os policiais. Eles decidiram pelo aquartelamento antes da realização de uma reunião entre com o secretário de Administração, Adriano Soares, e o comandante-geral da PM, Rubens Goulart.
O governador do Estado, Teotônio Vilela Filho (PSDB), se disse surpreso com a decisão dos PMs de cruzarem os braços antes reunião. O comando corporação também considerou a decisão precipitada.
"O governo já marcou e desmarcou várias reuniões. Na quarta-feira o secretário [Soares] ficou doente dez minutos antes da reunião que estava marcada", afirma Simas.
A associação diz que 30% dos policiais estão trabalhando e que os chamados urgentes estão sendo atendidos.
Orientação
Goulart afirmou ontem que a orientação para os comandantes das unidades atingidas pelo movimento é de manter as escalas normais e punir disciplinarmente os PMs que faltarem ao trabalho.
O aquartelamento foi decidido na tarde de quinta-feira, em assembléia realizada em frente à sede do governo alagoano, no centro da capital Maceió.
No encontro, os PMs determinaram ainda que, se as negociações não avançarem até a próxima terça-feira (24), quando eles têm uma reunião com o secretário estadual de Administração, Adriano Soares, irão retomar o aquartelamento por tempo indeterminado.
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