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23/04/2007
-
07h47
da Folha Online
Motoristas e cobradores de ônibus e metroviários voltaram ao trabalho por volta das 6h desta segunda-feira, após a paralisação ocorrida durante a madrugada, em São Paulo.
Segundo a SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo), algumas empresas da zona norte da cidade operaram parcialmente. Com isso, sete dos 28 terminais da cidade permaneceram abertos: Pirituba, Lapa, Casa Verde, Vila Nova Cachoeirinha, Jardim Britânia, Princesa Isabel e Amaral Gurgel.
A greve não atingiu o sistema local de transporte. Ainda de acordo com a SPTrans, a prefeitura permitiu que as vans --que fazem o transporte nos bairros-- transportassem os passageiros até o centro, para minimizar o transtorno aos passageiros.
Os ônibus voltaram a operar por volta das 6h, mas a situação deverá ser normalizada ao longo da manhã. Os ônibus ficaram lotados, principalmente, em bairros da zona sul.
As estações do metrô voltaram a funcionar por volta das 6h15 --as estações deveriam abrir às 4h30. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o sistema já funcionava normalmente, por volta das 7h15.
O protesto também prejudicou o trânsito na cidade. Sem transporte coletivo no início da manhã, muitos optaram pelo carro. O índice de congestionamento medido pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) ficou em 80 km às 7h30, enquanto a média para o horário é de 46 km.
Paralisação
As duas paralisações atingiram o transporte coletivo da cidade em um dos seus horários de pico. Os motoristas de ônibus e os metroviários afirmam que a manifestação é contra a possível derrubada, por parte do Congresso, do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emenda 3 da Super-Receita, originalmente aprovada pela Casa.
Diariamente, o metrô transporta quase 3 milhões de pessoas e os ônibus municipais realizam 4,5 milhões de viagens.
Na última quinta-feira (19), o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região concedeu uma liminar em favor do Metrô que exige a circulação de ao menos 80% dos trens a partir das 4h30 e de 100% nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h. O cumprimento da decisão será fiscalizado por um oficial de Justiça; a paralisação dos metroviários deve ser punida com uma multa de R$ 100 mil.
Segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a greve de duas horas é um "alerta" quanto à derrubada do veto à emenda 3 e não deve se repetir na terça-feira (24).
Emenda 3
A emenda 3 proíbe que os auditores fiscais multem e tenham poder para desfazer pessoas jurídicas quando entenderem que a relação de prestação de serviços com uma empresa é, na verdade, uma relação trabalhista. Pelo texto aprovado no Congresso Nacional, apenas a Justiça do Trabalho teria esse poder.
Os defensores da emenda dizem que sua intenção é garantir a segurança de contratos livremente negociados entre as partes. Os críticos vêem a possibilidade de fragilizar a fiscalização e favorecer que empregadores contratem sem registros em carteira.
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Motoristas e cobradores de ônibus e metroviários voltaram ao trabalho por volta das 6h desta segunda-feira, após a paralisação ocorrida durante a madrugada, em São Paulo.
Segundo a SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo), algumas empresas da zona norte da cidade operaram parcialmente. Com isso, sete dos 28 terminais da cidade permaneceram abertos: Pirituba, Lapa, Casa Verde, Vila Nova Cachoeirinha, Jardim Britânia, Princesa Isabel e Amaral Gurgel.
Moacyr Lopes Junior/Folha Imagem |
Passageiros aguardam ônibus no terminal Vila Mariana, que ficou vazio durante a madrugada |
A greve não atingiu o sistema local de transporte. Ainda de acordo com a SPTrans, a prefeitura permitiu que as vans --que fazem o transporte nos bairros-- transportassem os passageiros até o centro, para minimizar o transtorno aos passageiros.
Os ônibus voltaram a operar por volta das 6h, mas a situação deverá ser normalizada ao longo da manhã. Os ônibus ficaram lotados, principalmente, em bairros da zona sul.
As estações do metrô voltaram a funcionar por volta das 6h15 --as estações deveriam abrir às 4h30. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o sistema já funcionava normalmente, por volta das 7h15.
Werther Santana/Folha Imagem |
Após paralisação, passageiros encontraram pontos de ônibus lotados em São Paulo |
O protesto também prejudicou o trânsito na cidade. Sem transporte coletivo no início da manhã, muitos optaram pelo carro. O índice de congestionamento medido pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) ficou em 80 km às 7h30, enquanto a média para o horário é de 46 km.
Paralisação
As duas paralisações atingiram o transporte coletivo da cidade em um dos seus horários de pico. Os motoristas de ônibus e os metroviários afirmam que a manifestação é contra a possível derrubada, por parte do Congresso, do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emenda 3 da Super-Receita, originalmente aprovada pela Casa.
Diariamente, o metrô transporta quase 3 milhões de pessoas e os ônibus municipais realizam 4,5 milhões de viagens.
Na última quinta-feira (19), o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região concedeu uma liminar em favor do Metrô que exige a circulação de ao menos 80% dos trens a partir das 4h30 e de 100% nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h. O cumprimento da decisão será fiscalizado por um oficial de Justiça; a paralisação dos metroviários deve ser punida com uma multa de R$ 100 mil.
Segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a greve de duas horas é um "alerta" quanto à derrubada do veto à emenda 3 e não deve se repetir na terça-feira (24).
Emenda 3
A emenda 3 proíbe que os auditores fiscais multem e tenham poder para desfazer pessoas jurídicas quando entenderem que a relação de prestação de serviços com uma empresa é, na verdade, uma relação trabalhista. Pelo texto aprovado no Congresso Nacional, apenas a Justiça do Trabalho teria esse poder.
Os defensores da emenda dizem que sua intenção é garantir a segurança de contratos livremente negociados entre as partes. Os críticos vêem a possibilidade de fragilizar a fiscalização e favorecer que empregadores contratem sem registros em carteira.
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