Publicidade
Publicidade
23/04/2007
-
04h40
da Folha Online
A greve anunciada pelos sindicatos de motoristas de ônibus e metroviários de São Paulo para esta segunda-feira está confirmada. Os ônibus não funcionam até as 6h e as estações do metrô devem abrir as portas somente às 6h30, em vez de 4h30.
As duas paralisações devem atingir o transporte da cidade em um de seus horários de pico. O resultado deve ser uma sobrecarga --com composições, estações e terminais superlotados e trânsito congestionado.
Diariamente, o metrô transporta quase 3 milhões de pessoas e os ônibus municipais realizam 4,5 milhões de viagens.
Na última quinta-feira (19), o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região concedeu uma liminar em favor do Metrô que exige a circulação de ao menos 80% dos trens a partir das 4h30 e de 100% nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h. O cumprimento da decisão será fiscalizado por um oficial de Justiça; a paralisação dos metroviários deve ser punida com uma multa de R$ 100 mil.
Segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a greve de duas horas é um "alerta" quanto a derrubada do veto à emenda 3 e não deve se repetir na terça-feira (24).
Emenda 3
Os motoristas de ônibus e os metroviários afirmam que a manifestação é contra a possível derrubada, por parte do Congresso, do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emenda 3 da Super-Receita, originalmente aprovada pela Casa.
A emenda 3 proíbe que os auditores fiscais multem e tenham poder para desfazer pessoas jurídicas quando entenderem que a relação de prestação de serviços com uma empresa é, na verdade, uma relação trabalhista. Pelo texto aprovado no Congresso Nacional, apenas a Justiça do Trabalho teria esse poder.
Os defensores da emenda dizem que sua intenção é garantir a segurança de contratos livremente negociados entre as partes. Os críticos vêem a possibilidade de fragilizar a fiscalização e favorecer que empregadores contratem sem registros em carteira.
Leia mais
Metrô reduz velocidade média em até 10%
TRT proíbe atraso em abertura de estações do Metrô em São Paulo
Após 2 meses, Consórcio retoma obras em 8 frentes da linha amarela
Metrô funcionará de madrugada durante a Virada Cultural
Especial
Leia o que já foi publicado sobre greves no metrô
Leia o que já foi publicado sobre greves de ônibus
Metroviários e motoristas de ônibus de São Paulo fazem greve
Publicidade
A greve anunciada pelos sindicatos de motoristas de ônibus e metroviários de São Paulo para esta segunda-feira está confirmada. Os ônibus não funcionam até as 6h e as estações do metrô devem abrir as portas somente às 6h30, em vez de 4h30.
As duas paralisações devem atingir o transporte da cidade em um de seus horários de pico. O resultado deve ser uma sobrecarga --com composições, estações e terminais superlotados e trânsito congestionado.
Diariamente, o metrô transporta quase 3 milhões de pessoas e os ônibus municipais realizam 4,5 milhões de viagens.
Na última quinta-feira (19), o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região concedeu uma liminar em favor do Metrô que exige a circulação de ao menos 80% dos trens a partir das 4h30 e de 100% nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h. O cumprimento da decisão será fiscalizado por um oficial de Justiça; a paralisação dos metroviários deve ser punida com uma multa de R$ 100 mil.
Segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo, a greve de duas horas é um "alerta" quanto a derrubada do veto à emenda 3 e não deve se repetir na terça-feira (24).
Emenda 3
Os motoristas de ônibus e os metroviários afirmam que a manifestação é contra a possível derrubada, por parte do Congresso, do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emenda 3 da Super-Receita, originalmente aprovada pela Casa.
A emenda 3 proíbe que os auditores fiscais multem e tenham poder para desfazer pessoas jurídicas quando entenderem que a relação de prestação de serviços com uma empresa é, na verdade, uma relação trabalhista. Pelo texto aprovado no Congresso Nacional, apenas a Justiça do Trabalho teria esse poder.
Os defensores da emenda dizem que sua intenção é garantir a segurança de contratos livremente negociados entre as partes. Os críticos vêem a possibilidade de fragilizar a fiscalização e favorecer que empregadores contratem sem registros em carteira.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice