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26/04/2007
-
12h10
da Folha Online
O homem que mantém uma mulher e duas crianças reféns em Campinas (95 km a noroeste de São Paulo) desde o começo da tarde de terça-feira (24) avalia a proposta da PM (Polícia Militar) de receber cigarros e água em troca da libertação de ao menos um dos dois meninos que estão no imóvel --eles têm 7 e 10 anos.
Durante a madrugada desta quinta-feira, o rapaz pediu à PM dois extintores de incêndio. Em troca, os negociadores propuseram que ele libertasse as duas crianças. Não houve acordo. Especula-se que ele usaria os extintores para criar uma nuvem de fumaça, confundir os PMs em uma eventual invasão à casa e fugir.
Outra estratégia de fuga aparentemente considerada pelo criminoso é a de fugir com a mãe das crianças, Mara Silva de Souza, 30, em um carro. Ele solicitou a concessão do carro aos negociadores em diversas ocasiões mas, de acordo com a PM, a proposta foi descartada.
O seqüestrador, Mara e as duas crianças estão em um cômodo distante dos olhares da PM. Os negociadores, porém, têm certeza de que eles passam bem porque têm conversado com Mara pelo telefone e pela fresta de uma janela e, junto de uma das paredes da casa, conseguem ouvir as vozes das vítimas.
O criminoso invadiu o imóvel --armado com uma pistola-- enquanto fugia da PM. Ele havia acabado de roubar um videogame de uma loja da região, ao lado de um comparsa.
Criminoso
O nome do seqüestrador ainda não foi confirmado. Inicialmente, foi identificado como Felipe, 26. Agora, porém, a PM diz acreditar que o verdadeiro nome dele seja Ivanildo, tenha mais de 30 anos e diversas passagens pela polícia. Ele teria, inclusive, cumprido pena em uma penitenciária da região --o que também explicaria sua resistência em se entregar.
Segundo os negociadores, nos diálogos, o criminoso alterna momentos de tranqüilidade e de tensão. Suas desistências de negociações praticamente fechadas reforçam sua instabilidade.
Outras reivindicações
Na tarde de terça-feira, horas depois de invadir a casa, o seqüestrador aceitou trocar um dos reféns --uma criança de 3 anos-- por um colete à prova de balas.
No começo da manhã de quarta-feira (25), irritado, ele devolveu à PM o radiocomunicador usado nas negociações e passou a falar pelo celular de Mara e por uma fresta na janela. A certa altura, telefonou para o marido de Mara --pai das crianças-- para pedir cigarros, mas desistiu ao ouvir a proposta de trocar o produto por um dos reféns.
Cerco
A rua permanece isolada, e a casa cercada pela polícia. A tática seria vencer o assaltante pelo cansaço. A eletricidade da casa está cortada desde terça. O pai das crianças, que trabalhava no momento em que o homem invadiu a casa, acompanha as negociações.
Além de carros da PM, uma equipe do Corpo de Bombeiros e uma do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também estão nas proximidades da casa.
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Durante a madrugada desta quinta-feira, o rapaz pediu à PM dois extintores de incêndio. Em troca, os negociadores propuseram que ele libertasse as duas crianças. Não houve acordo. Especula-se que ele usaria os extintores para criar uma nuvem de fumaça, confundir os PMs em uma eventual invasão à casa e fugir.
Outra estratégia de fuga aparentemente considerada pelo criminoso é a de fugir com a mãe das crianças, Mara Silva de Souza, 30, em um carro. Ele solicitou a concessão do carro aos negociadores em diversas ocasiões mas, de acordo com a PM, a proposta foi descartada.
O seqüestrador, Mara e as duas crianças estão em um cômodo distante dos olhares da PM. Os negociadores, porém, têm certeza de que eles passam bem porque têm conversado com Mara pelo telefone e pela fresta de uma janela e, junto de uma das paredes da casa, conseguem ouvir as vozes das vítimas.
O criminoso invadiu o imóvel --armado com uma pistola-- enquanto fugia da PM. Ele havia acabado de roubar um videogame de uma loja da região, ao lado de um comparsa.
Criminoso
O nome do seqüestrador ainda não foi confirmado. Inicialmente, foi identificado como Felipe, 26. Agora, porém, a PM diz acreditar que o verdadeiro nome dele seja Ivanildo, tenha mais de 30 anos e diversas passagens pela polícia. Ele teria, inclusive, cumprido pena em uma penitenciária da região --o que também explicaria sua resistência em se entregar.
Segundo os negociadores, nos diálogos, o criminoso alterna momentos de tranqüilidade e de tensão. Suas desistências de negociações praticamente fechadas reforçam sua instabilidade.
Outras reivindicações
Na tarde de terça-feira, horas depois de invadir a casa, o seqüestrador aceitou trocar um dos reféns --uma criança de 3 anos-- por um colete à prova de balas.
No começo da manhã de quarta-feira (25), irritado, ele devolveu à PM o radiocomunicador usado nas negociações e passou a falar pelo celular de Mara e por uma fresta na janela. A certa altura, telefonou para o marido de Mara --pai das crianças-- para pedir cigarros, mas desistiu ao ouvir a proposta de trocar o produto por um dos reféns.
Cerco
A rua permanece isolada, e a casa cercada pela polícia. A tática seria vencer o assaltante pelo cansaço. A eletricidade da casa está cortada desde terça. O pai das crianças, que trabalhava no momento em que o homem invadiu a casa, acompanha as negociações.
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