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11/05/2007
-
22h27
da Agência Folha
da Folha Online
A pediatra Andréia Cristina Bubna, condenada pela 3ª Vara Federal Criminal de Curitiba (PR) por negligência de diagnóstico a uma criança de três anos, morta três horas após o atendimento, irá recorrer da condenação.
A médica foi condenada a dois meses e 20 dias de detenção em regime aberto. A sentença foi substituída pelo pagamento de R$ 50 mil à família da criança e prestação de serviços à comunidade.
A garota foi atendida no dia 22 de setembro de 1999 no Hospital de Clínicas da UFPR (Universidade Federal do Paraná). A médica realizou o exame clínico e chegou à conclusão de que a criança teve um caso de amigdalite (infecção das amígdalas palatinas e doença que provoca fortes dores na garganta). A criança foi medicada com injeção de benzetacil (antibiótico), soro e nimesulid em gotas (antiinflamatório). Após receber os medicamentos, a menina foi liberada. Três horas depois, morreu.
O advogado da pediatra, Marcelo Marquardt, diz que Andréia ainda não havia sido notificada da decisão até a noite desta sexta-feira. Segundo ele, a médica seguiu o protocolo de todos os atendimentos do hospital. "Não havia nada que a fizesse suspeitar de outra coisa que não amigdalite. Não houve negligência", disse.
O advogado afirmou ainda que a menina não foi liberada após o atendimento. "Ela deveria ficar em observação, mas os pais resolveram levá-la para casa após a administração da medicação."
A Sociedade Paranaense de Pediatria informou que vai acionar o departamento de defesa profissional do órgão para avaliar o caso.
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da Folha Online
A pediatra Andréia Cristina Bubna, condenada pela 3ª Vara Federal Criminal de Curitiba (PR) por negligência de diagnóstico a uma criança de três anos, morta três horas após o atendimento, irá recorrer da condenação.
A médica foi condenada a dois meses e 20 dias de detenção em regime aberto. A sentença foi substituída pelo pagamento de R$ 50 mil à família da criança e prestação de serviços à comunidade.
A garota foi atendida no dia 22 de setembro de 1999 no Hospital de Clínicas da UFPR (Universidade Federal do Paraná). A médica realizou o exame clínico e chegou à conclusão de que a criança teve um caso de amigdalite (infecção das amígdalas palatinas e doença que provoca fortes dores na garganta). A criança foi medicada com injeção de benzetacil (antibiótico), soro e nimesulid em gotas (antiinflamatório). Após receber os medicamentos, a menina foi liberada. Três horas depois, morreu.
O advogado da pediatra, Marcelo Marquardt, diz que Andréia ainda não havia sido notificada da decisão até a noite desta sexta-feira. Segundo ele, a médica seguiu o protocolo de todos os atendimentos do hospital. "Não havia nada que a fizesse suspeitar de outra coisa que não amigdalite. Não houve negligência", disse.
O advogado afirmou ainda que a menina não foi liberada após o atendimento. "Ela deveria ficar em observação, mas os pais resolveram levá-la para casa após a administração da medicação."
A Sociedade Paranaense de Pediatria informou que vai acionar o departamento de defesa profissional do órgão para avaliar o caso.
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