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15/05/2007
-
21h13
da Folha Online
Os metroviários de São Paulo não entrarão em greve a partir desta quarta-feira (16) e decidiram realizar uma nova assembléia na próxima terça-feira (22) para definir a possível paralisação. A categoria quer obrigar o Metrô a readmitir cinco diretores sindicais demitidos após a paralisação do dia 23 de abril.
De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a categoria decidiu adiar a definição da greve após uma audiência de conciliação nesta terça, onde o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) ofereceu a proposta de uma nova audiência para amanhã.
O TRT deve solicitar ao Metrô, de acordo com o sindicato, que os diretores sejam readmitidos e que a Polícia Civil investigue as ocorrências durante a paralisação. Com isso, após o resultado da apuração policial, o Metrô tomará suas medidas em relação aos diretores.
A paralisação em abril ocorreu como protesto contra a emenda 3, incluída por parlamentares na lei que criou a Super Receita e vetada pelo presidente Lula. Ela proíbe que os auditores fiscais multem e tenham o poder para desfazer pessoas jurídicas quando for constatado que a relação de prestação de serviços com uma outra empresa é, na verdade, uma relação trabalhista.
Depois dos protestos, foram demitidos pelo Metrô: Pedro Augustinelli Filho, secretário-geral do sindicato; Ronaldo Campos de Oliveira, secretário de Saúde e Condições de Trabalho; Paulo Roberto Pasin, vice-presidente do sindicato; Ciro Moraes, conselheiro fiscal; e Alex Fernandes, secretário de Esporte.
De acordo com o sindicato, em reunião na semana passada o Metrô teria revertido a demissão de Augustinelli Filho e de Oliveira, mas o sindicato quer que todos sejam readmitidos.
A acusação do Metrô, divulgada por meio de nota no dia da paralisação, era a de que o vice-presidente do sindicato, Paulo Roberto Pasin, de ter cortado o abastecimento de energia elétrica na estação da Sé, no centro e, sem citar nomes, acusou os outros quatro sindicalistas de terem invadido túneis e a cabine de uma composição, na estação Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste.
A nova audiência de conciliação no TRT está marcada para as 14h de amanhã. O Metrô informou, por meio de nota, que não permitirá que a população seja prejudicada por uma eventual greve.
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Os metroviários de São Paulo não entrarão em greve a partir desta quarta-feira (16) e decidiram realizar uma nova assembléia na próxima terça-feira (22) para definir a possível paralisação. A categoria quer obrigar o Metrô a readmitir cinco diretores sindicais demitidos após a paralisação do dia 23 de abril.
De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a categoria decidiu adiar a definição da greve após uma audiência de conciliação nesta terça, onde o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) ofereceu a proposta de uma nova audiência para amanhã.
O TRT deve solicitar ao Metrô, de acordo com o sindicato, que os diretores sejam readmitidos e que a Polícia Civil investigue as ocorrências durante a paralisação. Com isso, após o resultado da apuração policial, o Metrô tomará suas medidas em relação aos diretores.
A paralisação em abril ocorreu como protesto contra a emenda 3, incluída por parlamentares na lei que criou a Super Receita e vetada pelo presidente Lula. Ela proíbe que os auditores fiscais multem e tenham o poder para desfazer pessoas jurídicas quando for constatado que a relação de prestação de serviços com uma outra empresa é, na verdade, uma relação trabalhista.
Depois dos protestos, foram demitidos pelo Metrô: Pedro Augustinelli Filho, secretário-geral do sindicato; Ronaldo Campos de Oliveira, secretário de Saúde e Condições de Trabalho; Paulo Roberto Pasin, vice-presidente do sindicato; Ciro Moraes, conselheiro fiscal; e Alex Fernandes, secretário de Esporte.
De acordo com o sindicato, em reunião na semana passada o Metrô teria revertido a demissão de Augustinelli Filho e de Oliveira, mas o sindicato quer que todos sejam readmitidos.
A acusação do Metrô, divulgada por meio de nota no dia da paralisação, era a de que o vice-presidente do sindicato, Paulo Roberto Pasin, de ter cortado o abastecimento de energia elétrica na estação da Sé, no centro e, sem citar nomes, acusou os outros quatro sindicalistas de terem invadido túneis e a cabine de uma composição, na estação Palmeiras-Barra Funda, na zona oeste.
A nova audiência de conciliação no TRT está marcada para as 14h de amanhã. O Metrô informou, por meio de nota, que não permitirá que a população seja prejudicada por uma eventual greve.
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