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Congonhas apresenta atrasos em 15,7% dos vôos
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da Folha Online
Os atrasos registrados nas operações e pouso e decolagem no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) reduziram ao longo da tarde desta quarta-feira, no entanto, 15,7% dos vôos no período das 5h30 às 16h45 apresentaram atrasos com mais de 45 minutos. Alguns atrasaram mais de duas horas.
O balanço fornecido pela Infraero (estatal que administra os aeroportos) em Congonhas dava conta que dos 191 vôos previstos, 30 sofreram atrasos e outros cinco foram cancelados no período por volta das 16h45 de hoje.
O aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo), apresentava um total de cinco pousos atrasados e outras sete decolagens às 16h50. Guarulhos registrou problemas na manhã de hoje devido ao fechamento do terminal para pousos, das 2h50 às 3h24, ocasionado por conta de um nevoeiro.
O aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, havia dois pousos cancelados. A situação de decolagem era normal por volta das 17h desta quarta-feira. No Tom Jobim, quatro vôos foram cancelados, sendo um internacional, e um vôo apresentava atraso de mais de 45 minutos.
Nesta quarta-feira, das 0h às 15h, eram 265 vôos com mais de uma hora de atraso, o equivalente a 23,4% do total de 1.132. Outros 68 (6%) foram cancelados, segundo informações constantes no site da Infraero na internet.
Crise no Cindacta-1
Os aeroportos sofrem com uma nova seqüência de atrasos desde o final da tarde de terça (19), quando começaram os problemas no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília (DF).
Todas as decolagens nos aeroportos do Rio e de Minas chegaram a ser suspensas. Em São Paulo e em Brasília, o espaçamento dos vôos foi estendido para 30 minutos. A situação só começou a melhorar, gradualmente, após as 21h.
De acordo com os controladores de tráfego aéreo do Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), foi necessário suspender algumas decolagens e aumentar o espaçamento entre os vôos devido a falhas técnicas nos monitores. Para o Comando da Aeronáutica, os controladores não pararam por motivos técnicos, mas sim para protestar contra os rumores de que a corporação irá punir um número maior de profissionais pelo motim do dia 30 de março.
Segundo a Febracta (Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo), que representa 11 entidades de controladores de tráfego aéreo, os monitores têm vida útil média de 6 a 7 anos, mas os do Cindacta-1 estão em uso há ao menos dez anos.
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