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30/10/2007 - 09h16

Testemunha nega ter visto "atos libidinosos" praticados por padre Júlio

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da Folha de S.Paulo

Uma testemunha ouvida ontem pela polícia disse nunca ter presenciado atos libidinosos e de violência praticados pelo padre Júlio Lancelotti na Casa Vida 2, na Mooca (zona leste de SP), uma das entidades ligadas ao religioso.

O depoimento foi tomado no inquérito aberto na semana passada por suposta corrupção de menores contra o padre Júlio --há outro inquérito que investiga a denúncia feita em agosto pelo padre sobre a extorsão de que seria vítima.

Esse inquérito sobre corrupção de menores foi aberto com base no depoimento de uma suposta ex-funcionária da Casa Vida 2. Essa mulher, que não teve o nome revelado pela polícia, disse ter presenciado o padre beijando um adolescente na boca, dentro dessa unidade.

Disse ainda ter conversado com pacientes da casa e que pelo menos duas jovens teriam relatado agressões.

Procurado, Lancelotti não se manifestou ontem. Seu advogado, o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, disse, por meio de uma assessora, que não comentaria as denúncias.

Suposta vítima

A mulher ouvida ontem, que também não teve o nome divulgado, seria uma das supostas vítimas da violência relatada pela denunciante. A outra vítima teria morrido de Aids, segundo a denunciante.

O delegado André Luiz Pimentel, que investiga a denúncia de suposta corrupção de menores, disse não poder dar detalhes do depoimento porque esse inquérito corre em segredo de Justiça --o sigilo foi pedido pela polícia na última sexta-feira e decretado ontem pela Justiça.

Conforme a Folha revelou, a suposta ex-funcionária da entidade que denunciou o padre Júlio --a polícia ainda não tem certeza de que ela trabalhou na unidade-- foi indicada aos policiais pela Rede Record, do bispo Edir Macedo e da Igreja Universal.

Além disso, segundo o diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), Aldo Galiano, a denunciante é ligada ao ex-presidente do sindicato dos trabalhadores da Febem Antonio Gilberto da Silva, que já teve enfrentamentos públicos com o padre Júlio.

O inquérito sobre corrupção de menores é uma das investigações ligadas ao padre Júlio Lancelotti que podem ser transferidas da 5ª Seccional para o Decap.

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