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13/12/2007 - 15h00

Governo define transferência de famílias atingidas por tremor em MG

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da Folha Online
da Agência Folha

Representantes da Cohab (Companhia de Habitação) de Minas, da Prefeitura de Itacarambi e do Observatório Sismológico da UnB (Universidade de Brasília) formalizaram nesta quinta a escolha de um terreno no bairro São José como local para receber as primeiras casas que abrigarão as vítimas do tremor de 4,9 graus na escala Richter que destruiu a comunidade Caraíbas, na madrugada de domingo (9).

Segundo o governo do Estado, diante da possibilidade de que ocorram novos tremores em Caraíbas, as 76 famílias desalojadas concordaram com a mudança --dependentes da roça, elas terão que sair da zona rural.

O prefeito de Itacarambi, José Ferreira de Paula (DEM), disse que não foi possível alojá-los no campo. "Terra para comprar tem, mas a prefeitura não tem dinheiro. O ideal seria uma propriedade rural, mas a decisão é até mesmo contra a vontade da gente."

Nos próximos dias, a Cohab fará um orçamento do custo de construir 76 casas no local, e a prefeitura negociará a compra de outros terrenos da vizinhança --de cerca de 20 hectares-- para acomodar todo o conjunto.

Tremores

De acordo com os técnicos do Observatório Sismológico da UnB, nas primeiras 24 horas após a ocorrência do tremor de 4,9 graus, houve 162 tremores de terra nos arredores de Caraíbas. A maior magnitude desses tremores foi de 1,9 ponto. E a intensidade foi de 2 na escala Mercalli, que vai de 1 a 12 --no domingo, a intensidade foi de 7.

Segundo Lucas Barros, a área atingida pelo maior tremor foi de 6 km. O epicentro foi Caraíbas. Nos tremores que se seguiram, o epicentro deslocou 1,2 km.

Os técnicos da UnB dizem que os tremores de baixa intensidade já eram esperados e que é normal que ocorram logo após um de maior intensidade.

Comentários dos leitores
dagoberto mensch (1) 16/12/2007 08h03
dagoberto mensch (1) 16/12/2007 08h03
Considerando que um tremor de 4.9 na escala Richter é de intensidade compatível com uma explosão de uma bomba atômica, eu não me apressaria em culpar a humanidade por este terremoto em particular. A causa é desonhecida, ainda. Se nosso governo der o devido incentivo para a pesquisa científica e não superstições infundadas, talvez um dia teremos a explicação. Quanto a possíveis motivos causados por seres humanos, embora exista a possibilidade de grandes represas causarem tremores após sua construção, até a acomodação das rochas e liberação de tensões mecânicas causadas pela sua construção, não é o caso. Tem que pesquisar, testar a hipóteses e aguardar os resultados de coleta de dados dos sismógrafos instalados. E a responsabilidade de cuidar da população é do governo, não dos cientistas. Mas espero que agora seja mais divulgado que no Brasil ocorrem, sim, terremotos, como pode ser en contrado , por exemplo, no livro "Sismicidade Do Brasil" (de J. Berrocal e outros autores, do Instituto Astronômico e Geofísico da USP e Comissão Nacional de Energia Nuclear) - tremores desde abril de 1560. OUtro em 1690, perto de Manaus. Outros em Itajubá (MG), em 31/07/1861, Campanha (MG) - 08/04/1863; Poços de Caldas (MG) - 21/10/1882; Pouso Alegre (1884) - 05/07/1884;Bom Sucesso (MG) - vários em 1901/1902, No site do United States Geological Survey pode-se encontrar também alguma coisa. 9 opiniões
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Deolinda Gouvêa (1) 14/12/2007 11h50
Deolinda Gouvêa (1) 14/12/2007 11h50
LONDRINA / PR
Prezado JOÃO WAINER, repórter fotográfico da Folha de S.Paulo. Se eu morasse no vilarejo simples, pobre e agora também assustado, não gostaria de saber que estão chamando o lugar onde moro de vilarejo-fantasma... Sensibilidade deve fazer parte de alguém com essa tão linda profissão! 17 opiniões
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Não sou nenhum conhecedor do assunto, mas é facil entender que toda ação gera reação; O homem destruiu o planeta. 38 opiniões
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