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03/01/2008 - 15h38

HC atende normalmente nesta quinta; novos pacientes só no Carnaval

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da Folha Online

O HC (Hospital das Clínicas) de São Paulo mantém nesta quinta-feira a realização de exames e consultas agendados antes do incêndio que atingiu o Prédio dos Ambulatórios no último dia 24, véspera de Natal. O prédio ficou fechado até anteontem (1º). Neste período, milhares de consultas e exames tiveram que ser remarcados.

De acordo com o HC, nesta quinta, a situação era normal. Entretanto, os pacientes ainda enfrentam filas e metade do prédio continua interditada devido à falta de energia elétrica --o que obriga o hospital a manter 25% das atividades que caberiam ao Prédio dos Ambulatórios em outros setores. Este remanejamento afeta 14 especialidades --todas provisoriamente instaladas no prédio do Instituto Central.

O Prédio dos Ambulatórios só deverá ser totalmente reaberto depois do Carnaval. Até lá, o HC não deve receber pacientes novos --quem precisar será encaminhado a outros hospitais da rede estadual de saúde.

O Ministério Público Estadual abriu um inquérito para apurar as causas do incêndio e estuda pedir a interdição do HC pelo fato de o hospital funcionar sem um atestado de segurança do Corpo de Bombeiros, conforme a Folha divulgou no último sábado. Em agosto de 2006, os bombeiros vistoriaram o complexo hospitalar e concluíram que ele oferecia "risco potencial aos ocupantes", "se um sinistro vier a acontecer".

O HC tem autonomia para gerir seus recursos. Porém, o superintendente é nomeado pelo governador José Serra (PSDB) e a coordenação administrativa cabe à Secretaria da Saúde.

Segundo o hospital, o fornecimento de medicamentos simples e de alto custo está normalizado. Em média, o HC distribui medicamentos a 2.000 pessoas, diariamente.

Incêndio

O incêndio no Prédio dos Ambulatórios do HC provocou correria e obrigou a remoção dos pacientes internados. Um deles, Raimundo Nonato de Azevedo, 56, morreu poucas horas depois. Para o hospital, a morte não tem relação com a remoção.

Investigações preliminares indicam que o incêndio começou com um curto-circuito em uma subestação do prédio, e que a fumaça se espalhou por todos os andares pela tubulação de ar-condicionado.

O caso é investigado por equipes do Corpo de Bombeiros, do IC (Instituto de Criminalística) da Polícia Civil de São Paulo, do Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis), da prefeitura, e do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), do Estado.

Comentários dos leitores
AGUINALDO VENANCIO (1298) 15/03/2008 09h52
AGUINALDO VENANCIO (1298) 15/03/2008 09h52
AINDA BEM QUE ESTAO MAIS PARA TRAPALHOES ...
ELES DEIXAM "RABO" O NOSSO MAIOR PROBLEMA, ENTRE OUTROS GRAVÍSSIMOS, É QUE A OPOSIÇÃO E RIDÍCULA...
SE O PT FOSSE OPOSIÇÃO, ELES PARAVAM , NAO AO BRASIL, MAS, O MUNDO...
FICOU TUDO DEMONSTRADO QUE TINHA DEDO DOS ALOPRADOS, NAQUELES EPISÓDIOS, DA ELEIÇÃO EM SP, E FICOU TUDO , POR ISSO MESMO..
COM UMA OPOSIÇÃO FRAQUISSÍMA DESSA, A PTZADA, AGRADECE, E DEVE DAR GARGALHADAS!
ACORDA OPOSIÇÃO!
3 opiniões
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É Aguinaldo Venâncio, voçê acertou na môsca ! Inicialmente achei que eu etivesse sózinho nessa idéia! Mas agora, com sua colocação, felizmente percebo que devem existir muitas pessoas vizualizando a ação de alobrados! sem opinião
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Marco Aurélio da Silva (31) 14/03/2008 22h01
Marco Aurélio da Silva (31) 14/03/2008 22h01
O tal choque de gestão do Serra é isso, cortar gastos, não importa se a qualidade da educação, saúde, transporte etc... vá para o buraco, o que vale é o estado agir como se fosse uma empresa de mercado, o resultado é um desastre para o povo e vantajoso para o capital neoliberal. sem opinião
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