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04/05/2008 - 19h23

Ciclone prejudica 280 mil pessoas no RS; 91 mil estão sem energia

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da Folha Online

No Rio Grande do Sul, de acordo com a Defesa Civil, cerca de 280 mil pessoas foram afetadas pelo ciclone extratropical que atingiu toda a região Sul do país neste final de semana. Desse total, cerca de 4.000 pessoas ainda estão desalojadas. Outros 91 mil estão sem energia elétrica.

Segundo a Defesa Civil, fazem parte desse cálculo as pessoas que ficaram sem energia elétrica, desalojadas, sem abastecimento de água e tiveram algum dano material em decorrência do ciclone.

Até o final da tarde deste domingo, ao menos um município --Tramandaí-- decretou estado de emergência devido aos estragos causados pelas chuvas e ventos fortes do ciclone.

Em Porto Alegre, devido à falta de energia, alguns bairros estão sem abastecimento de água. De acordo com o Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgotos), os bairros de ilha da Pintada, ilha das Flores, ilha dos Marinheiros, ilha do Pavão, Espírito Santo, Belém Velho, Vila Nova, parte de Ipanema, parte de Teresópolis e parte do Jardim Carvalho.

Continuam sem energia cerca de 18 mil clientes da concessionária AES Sul principalmente nas cidades de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Dois Irmãos e Portão. Os principais problemas, de acordo com a empresa, foram causados por quedas de galhos em fiação.

Outras cerca de 3.000 pessoas, moradores da área atendida pela RGE (Rio Grande Energia), também continuam sem luz. Os municípios mais afetados dessa concessionária são Cachoeirinha, Gravataí, Glorinha, Bento Gonçalves, Carlos Barbosa, Garibaldi e Farroupilha.

A CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) ainda contabiliza que 70 mil pessoas estejam sem abastecimento de energia devido aos problemas do ciclone. Os municípios mais afetados são Guaíba, Viamão, Alvorada, Tramandaí.

Santa Catarina

Em Santa Catarina dois municípios de Ermo e Arroio do Silva, no sul do Estado, decretaram situação de emergência devido às conseqüências do ciclone extratropical. Ao menos 31 municípios relataram prejuízos. Outras duas cidades --Jacinto Machado e Paulo Lopes-- também anunciarem situação de emergência.

Segundo a Defesa Civil, a situação mais crítica é verificada em Ermo, onde a chuva destruiu casas, um posto de saúde, alagou ruas e deixou, pelo menos, 40 famílias desabrigadas --que foram alojadas no prédio da Prefeitura.

Na manhã deste domingo, uma equipe da Defesa Civil faz um sobrevôo de helicóptero sobre Ermo e municípios vizinhos, para avaliação dos estragos. Em Jacinto Machado, quatro famílias deixaram suas casas, devido a alagamentos, e pelo menos 300 ficaram ilhadas, com a elevação do Rio da Pedra.

Segundo o diretor do Departamento Estadual de Defesa Civi, capitão Márcio Luiz Alves, desde quarta-feira (30), Santa Catarina está em situação de alerta, devido ao ciclone.

Em Morro Grande, o nível do Rio Manoel Alves subiu e isolou três comunidades: Nova Roma, Três Barras e São Bento. Em Praia Grande, o Rio Mampituba transbordou e algumas famílias foram removidas de suas casas ontem. Conforme a Defesa Civil, o acesso à Serra Geral pelo município também foi interditado.

 

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