Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
10/09/2008 - 08h59

Polícia ouve colegas do pai de meninos esquartejados em Ribeirão Pires (SP)

Publicidade

da Folha de S.Paulo

A Polícia Civil interrogou ontem em Ribeirão Pires (Grande SP) colegas de trabalho do vigilante João Alexandre Rodrigues, 40, preso ao lado da mulher, a dona-de-casa Eliane Aparecida Rodrigues, 36, sob a acusação de ter assassinado e esquartejado os irmãos Igor Giovani, 12, e João Vítor, 13, filhos de Rodrigues em um outro relacionamento.

Segundo a polícia, a madrasta confessou que ela e o marido mataram Igor e João Vítor na última sexta-feira e depois tentaram dar fim aos corpos. Ela teria dito que Rodrigues os asfixiou com um saco e teria dado detalhes sobre como ambos foram esquartejados. Rodrigues nega ter matado os filhos.

A polícia também interrogou ontem um filho de Eliane. Thiago, 19, é técnico em informática e foi ouvido na delegacia das 13h às 17h. O interesse da polícia é traçar um perfil psicológico da sua mãe.

Thiago disse que morou com o casal preso até o início do ano, mas que se mudou para a casa de um tia. No período de convivência com os meninos Igor e João Vitor, ele disse à polícia ter visto o pai deles os agredir "uma, duas vezes".

Conselho tutelar

O crime ocorreu dois dias depois de as crianças terem sido levadas à delegacia por um guarda-civil que as encontrara abandonadas na rua. O conselho tutelar foi acionado, mas elas foram devolvidas à família.

Desde 2005, há registro na polícia e no Conselho Tutelar de denúncias das crianças contra o casal por negligência e maus-tratos.

As crianças ficaram quase nove meses internadas em um abrigo de Ribeirão Pires e voltaram à casa do pai em janeiro de 2008. A família foi acompanhada por uma assistente social e por psicólogos.

A Corregedoria do Tribunal de Justiça de São Paulo vai investigar se houve falha em relação às medidas adotadas em relação aos meninos pela Vara da Infância Juventude e pelo Conselho Tutelar.

Os funcionários do Conselho Tutelar de Ribeirão Pires que atenderam os irmãos dois dias antes do crime serão ouvidos pela polícia hoje.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página