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23/01/2009 - 13h30

Após reunião, Renascer confirma que demolição de prédio começa hoje

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CLAYTON FREITAS
da Folha Online

Após reunião realizada entre representantes da Renascer, peritos do Instituto de Criminalística, da Polícia Civil e da I.V. Guindaste, umas das empresas contratadas, dois advogados da igreja informaram que a demolição de sua sede mundial, no Cambuci (centro de São Paulo), começará na tarde desta sexta-feira --o horário, no entanto, não foi confirmado. O teto do prédio desabou totalmente no domingo (18), deixando nove pessoas mortas e uma centena de feridos.

Veja a cobertura completa sobre o desabamento na Renascer

Os trabalhos de demolição do que sobrou da estrutura sofreram atraso porque o peso do guindaste afundou parte do piso do estacionamento que fica ao lado da igreja. Segundo a própria empresa, os serviços deveriam ter começado às 12h de hoje. No entanto, foi necessário aguardar a chegada de chapas de aço, que serão colocadas para sustentar o guindaste.

Moacyr Lopes Jr./Folha Imagem
Com peso de guindaste, solo cede e atrasa demolição da sede da Renascer, no Cambuci; desabamento de teto causou nove mortes
Com peso de guindaste, solo cede e atrasa demolição da sede da Renascer, no Cambuci; desabamento de teto causou nove mortes

As placas chegaram ao local por volta das 13h. Também neste horário uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou para acompanhar os trabalhos de demolição. A igreja aumentou a quantidade de tapumes ao redor do guindaste.

Demolição

Um perito do Instituto de Criminalística acompanhará os trabalhos, em esquema de revezamento.

A reportagem apurou que os trabalhos serão realizados de segunda a sábado e que deverá durar ao menos uma semana.

Apreensão

Vizinhos do prédio da Renascer se mostram apreensivos com os preparativos para a demolição. Alguns deles, como a enfermeira Soraya Ayub Moregola de Oliveira, 44, foram conferir de perto os trabalhos.

Soraya é vizinha do imóvel e filha do casal Marassoré Roberto Moregola, 67, e Vera Lúcia Ayub Moregola, 65, moradores de uma das casas interditadas com queda do teto. Ela afirma que os pais partiram em um cruzeiro para comemorar os 45 anos de casados e, do navio, viram imagens da tragédia e ficaram apreensivos.

O engenheiro Davi Gomes, 40, que também teve sua casa interditada e permanece em um hotel pago pela Renascer, informou que ainda não teve resposta sobre quando poderá retornar ao imóvel. Enquanto isso, sua família permanece no litoral do Estado. "Só quero minha casa de volta. Tranquilo eu não estou", disse.

 

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