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Chuva no Nordeste deve continuar até o fim de maio, prevê instituto
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da Agência Brasil
A chuva excessiva na região Nordeste deve continuar até o final do mês. Segundo balanço da Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Civil), as chuvas que atingem grande parte do Brasil há mais de um mês já fizeram com que 316.958 pessoas deixassem suas casas em 13 Estados.
O fenômeno no Nordeste é causado por uma zona de convergência intertropical associado à área de instabilidade da região Amazônica. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), as nuvens sobrecarregadas deságuam principalmente na região da Ilha de Marajó, no Pará, onde estão as nascentes dos rios do Nordeste. provocando as cheias.
De acordo com o Inmet, este fenômeno sempre existiu, mas está mais intenso este ano. Em abril, na Ilha do Marajó, choveu 914,8 mm, enquanto a média do mês é de 565,6 mm (cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado).
Em São Luís do Maranhão, em abril choveu 767,1 mm, a média é de 472,6 mm. Os municípios em situação de emergência chegam a 87, de acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade. No Estado, o número de atingidos é de 236.560, sendo 36.325 desabrigados e 55.519 desalojados. A BR-316, próximo à cidade de Itapecuru já está trafegável. As demais rodovias federais, estão sem nenhuma interdição, segundo a Superintendência Regional do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.
No Ceará, a BR-403, no trecho que liga Acaraú a Cruz, está interditada desde a semana passada. Um bueiro se rompeu impedindo a passagem de veículos. A defesa Civil estadual informou que 24.609 pessoas estão em abrigos públicos e 35.606, desabrigado. O Estado do Rio Grande do Norte registra 20 municípios em situação de emergência. Segundo a Defesa Civil estadual, 63.473 habitantes foram afetados.
Segundo a Defesa Civil do Piauí, 40 municípios registram situação de emergência. Mais de 12 mil famílias estão desalojadas e 5.172, desabrigadas. O número de afetados passa de 83 mil. A Cruz Vermelha Internacional, por meio da sucursal brasileira e da Organização Internacional de Proteção Animal, dará apoio às vítimas das enchentes no Piauí e planeja juntamente com a Secretaria Estadual de Defesa Civil instalar uma filial no estado. Até esta sexta, a Força Aérea Brasileira já transportou 315 toneladas de donativos para os estados atingidos.
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Em aviação uma queda de uma aeronave é, quase sempre, uma tragédia que resulta em muitas vítimas. Contudo, essas tragédias são objeto de perícias e estudos para criar procedimentos e técnicas que reduzam o número de desastres no futuro. Assim devia ser feito com desastres em barragens. Cada desastre devia ser objeto de um relatório completo para uma entidade superior que iria estabelecer políticas de segurança de barragem. É uma pena que na busca de um Estado mínimo, coisas importantes como segurança de barragens ou de outras grandes obras de Engenharia tenham sido esquecidas. É hora de repensar. Que desastres como esse sirvam para instituir um sistema que possa poupar vidas no futuro.
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