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21/08/2002 - 14h36

Corpo de Vado está no IML e será enterrado somente amanhã

da Folha Online

O corpo do traficante Valdir Ferreira, o Vado, ainda não foi liberado do IML (Instituto Médico Legal). A irmã de Vado, Vera Lúcia Ferreira, já fez o reconhecimento, mas a liberação só deve acontecer no fim da tarde.

O enterro estava marcado no cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio, mas foi transferido a pedidos de parentes de Vado. O enterro será amanhã, às 10h, no cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul.

Confronto
Segundo a PM, um grupo com mais de 20 bandidos foi surpreendido pelos policiais por volta das 20h30 de ontem quando começou a troca de tiros. Além de Vado, que portava um fuzil G-3, Rodrigo Cláudio de Moraes Silva, que tinha em seu poder uma submetralhadora, também foi morto.

Vado foi atingido por vários tiros de fuzil. Uma granada, que, segundo a PM, seria jogada contra a polícia, teria explodido. Estilhaços teriam atingido o traficante, que foi reconhecido pela tatuagem de tubarão no peito. Para evitar protestos, a PM ocupou a favela.

Outras seis pessoas foram atingidas na troca de tiros, entre elas uma menina de quatro anos, que foi alvejada na perna. Todos foram encaminhados ao Hospital Salgado Filho e passam bem.

Caso Belo
Há a suspeita de envolvimento do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, e o traficante Vado. De acordo com Zaqueu Teixeira, chefe da Polícia Civil do Rio, Vado é um dos gerentes de um dos pontos de drogas comandados por Elias Maluco e Belo entraria no esquema 'financiando a aquisição de armas'.

Em conversa grampeada pela polícia, o traficante pede R$ 11 mil para comprar um 'tecido fino'. Em troca, daria um 'tênis AR'. Para a polícia, o 'tecido fino' é cocaína e o tênis, um fuzil AR-15.

Novas conversas entre os dois foram apresentadas no dia 11 deste mês, pela Rede Globo, onde Belo demonstrava intimidade com Vado.

Belo se entregou à polícia em 5 de junho, depois de passar uma semana foragido.

Ele ficou detido na carceragem da DAS (Delegacia Anti-Sequestro), no Leblon, zona sul, por 37 dias, até ser beneficiado pelo habeas corpus concedido pelo presidente do STF, ministro Marco Aurélio de Mello, durante o recesso do judiciário.


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