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Bombeiros buscam 2 crianças desaparecidas após rompimento de barragem no Piauí
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da Agência Folha
Equipes dos bombeiros, do Exército e da Defesa Civil continuam as buscas pelas duas meninas desaparecidas após o rompimento da barragem Algodões 1, na cidade de Cocal (282 km de Teresina). Oficialmente, apenas as irmãs Raíssa,1, e Taíssa Alves dos Santos, 9, ainda não foram localizadas.
Segundo os bombeiros, as buscas se concentram nas proximidades das margens do rio Pirangi porque os sete corpos encontrados estavam no máximo a 10 km do leito dele. Dados oficiais apontam que 125 casas foram totalmente destruídas, 2.000 pessoas estão desabrigadas e 953, desalojadas.
Arte/Folha Online |
Mapa indica a localização de Cocal da Estação, no norte do Piauí; cidade ficou submersa devido ao rompimento de uma barragem |
A barragem rompeu no último dia 27 de maio e liberou todos os 50 milhões de litros de água que armazenava. Hoje, ainda era possível ver corpos de animais espalhados por diversas regiões da área rural de Cocal e Buriti dos Lopes.
Além de distribuir alimentos, roupas e água mineral, a Defesa Civil está entregando máscaras para moradores das regiões mais destruídas para poder suportar o mau cheiro dos animais mortos.
Cocal ficou sem energia elétrica do rompimento da barragem até a noite de hoje, quando ela foi restabelecida. Equipes da empresa de fornecimento de energia elétrica no Estado trabalharam na reposição de postes pela área rural do município.
No início do mês, famílias chegaram a ser removidas da região perto da barragem. No entanto, no último dia 21, embasado em um parecer técnico, o governo autorizou o retorno dos moradores às suas casas.
O Ministério Público, a Procuradoria da República e as polícias Civil e Federal investigam o que causou o rompimento da barragem e os responsáveis pela manutenção da obra.
Desde o fim de semana, três peritos da PF estão em Cocal colhendo informações para embasar a investigação.
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Em aviação uma queda de uma aeronave é, quase sempre, uma tragédia que resulta em muitas vítimas. Contudo, essas tragédias são objeto de perícias e estudos para criar procedimentos e técnicas que reduzam o número de desastres no futuro. Assim devia ser feito com desastres em barragens. Cada desastre devia ser objeto de um relatório completo para uma entidade superior que iria estabelecer políticas de segurança de barragem. É uma pena que na busca de um Estado mínimo, coisas importantes como segurança de barragens ou de outras grandes obras de Engenharia tenham sido esquecidas. É hora de repensar. Que desastres como esse sirvam para instituir um sistema que possa poupar vidas no futuro.
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