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08/06/2009 - 20h28

FAB compara dificuldade de buscas com resgate de vítimas de Boeing da Gol na Amazônia

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da Folha Online

Ao final de seu pronunciamento na noite desta segunda-feira sobre o trabalho do resgate dos corpos das vítimas do voo 447, o porta-voz da Aeronáutica, tenente-coronel Henry Munhoz, leu uma mensagem aos familiares e demais envolvidos na tragédia e comparou o trabalho de buscas às vítimas do Airbus ao resgate dos ocupantes do Boig da Gol, que caiu na floresta amazônica em setembro de 2006. "Hoje nós temos na 'Amazonia azul' 228 passageiros esperando pelo nosso resgate", afirmou Munhoz. Até a noite de hoje, 24 corpos foram resgatados do oceano.

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No dia 29 de setembro de 2006, um Boeing 737-800 da Gol se despedaçou no ar após ser atingido por um jato Legacy. Os corpos dos 149 passageiros e seis tripulantes fossem jogados contra a floresta perto da reserva indígena Capoto-Jarinã, entre o norte do Mato Grosso e o sul do Pará, cerca 200 km da serra do Cachimbo, em São Félix do Xingu (PA).

"Em setembro de 2006 aconteceu um acidente na floresta amazônica em que uma aeronave dispersou 154 corpos sobre aquela floresta. Menos de 24 horas depois, uma aeronave da FAB [Força Aérea Brasileira], estava sobre as asas desse avião na floresta à procura desses corpos. Naquela época quase ninguém acreditava que a gente pudesse resgatar sobreviventes ou corpos. E após um trabalho intenso da FAB, junto com o Exército brasileiro e diversas outras instituições, 154 corpos foram resgatados e a nossa missão terminou sem que ninguém ficasse para trás", disse a nota.

Munhoz falou sobre o descrédito dos trabalhos realizados pela FAB e pela Marinha no oceano Atlântico. Participam da operação 255 militares da FAB, que conta ainda com 14 aeronaves, sendo 12 da Força Aérea Brasileira e duas da França. Já a Marinha atua com 570 militares.

"A FAB, a Marinha e diversas outras instituições tem o desafio, talvez muito maior do que a gente vivenciou em um passado recente, porque hoje nós temos na "Amazonia azul' 228 passageiros esperando pelo nosso resgate. A nossa missão é difícil, pode ser que muita gente acredite que a gente não consiga realizar, porque as dificuldades são muito maiores, mas eu gostaria que todos soubessem que o nosso objetivo de busca e resgate é não deixar ninguém para trás", afirmou o oficial.

Buscas

O porta-voz da Aeronáutica afirmou ainda que a prioridade é resgatar os corpos e não os destroços. "Nossa prioridade é buscas sobreviventes, corpos e só então os destroços", disse Munhoz.

Entre os destroços da aeronave já localizados estão peças consideradas importantes. Em entrevista na manhã desta segunda, o tenente-coronel Munhoz apresentou fotos que mostram uma lancha da Marinha brasileira se preparando para rebocar o estabilizador do avião, com formato de trapézio e as listras azuis, brancas e vermelhas do logotipo da Air France.

As buscas vão continuar ao longo da noite de hoje e madrugada de terça-feira (9), como vem ocorrendo desde o início dos trabalhos de resgate. Cinco embarcações atuam nas buscas --quatro navios brasileiros e uma fragata francesa.

Ao todo, 255 militares da FAB participam da operação de resgate, que conta ainda com 14 aeronaves, sendo 12 da Força Aérea Brasileira e duas da França. Já a Marinha atua com 570 militares.

A busca e o resgate das vítimas é responsabilidade das Forças Armadas brasileiras, e a investigação das causas do acidente compete a autoridades francesas.

Voo 447

O voo 447 da Air France desapareceu sobre o oceano Atlântico na noite de domingo (31). O avião decolou por volta das 19h do aeroporto Tom Jobim, no Rio, com destino a Paris e fez o último contato com o comando aéreo brasileiro por volta das 22h30 de domingo.

Segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o Airbus da Air France caiu a aproximadamente 400 milhas (740 km aproximadamente) do arquipélago de Fernando de Noronha.

Não há hipóteses claras sobre o que pode ter derrubado a aeronave, mas já há certeza de que o avião sofreu despressurização e uma pane elétrica, porque a aeronave enviou alerta automático do tipo durante o voo. Sabe-se também que a aeronave enfrentou forte turbulência.

AP
Mergulhador francês da fragata Ventose se aproxima de objeto durante buscas por ocupantes e destroços
Mergulhador francês da fragata Ventose se aproxima de objeto durante buscas por ocupantes e destroços
Comentários dos leitores
JAIRO COSTA MARTIN (7) 02/10/2009 01h46
JAIRO COSTA MARTIN (7) 02/10/2009 01h46
TEMOS QUE PASSAR POR MUITAS COISAS EM NOSSAS VIDAS, UM DELAS E A MORTE DEUS DEU SABEDORIA PARA TENTAR EVITAR MAIS PREVER SOMENTE ELE MESMO NAO E VERDADE , CUIDE DE SUA VIDA ENQUANTO HA TEMPO ANTES QUE DEUS LHE LEVE A ALMA. sem opinião
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Aluisio Ramos (3) 30/09/2009 14h16
Aluisio Ramos (3) 30/09/2009 14h16
Mais engraçado ainda é eles, com tanto o que fazer para a sociedade em geral , se dedicarem a uma parcela que sabe e tem como lutar por seus direitos. Mais uma vez nossos politicos mostram a que vieram.
MÉDIA, esses inuteis só fazem Média
sem opinião
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Antonio Miacci (1) 25/09/2009 12h21
Antonio Miacci (1) 25/09/2009 12h21
Boa tarde. O assunto em questão é sobre malfadado acindente do vôo 447. É notório que a empresa em questão, vai recorrer em todas as instancias para não delapidar seu rico "dinheirinho". 1 opinião
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