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30/09/2002 - 09h08

Traficantes teriam atuado no Rio porque Beira-Mar está sem regalias

da Folha Online

Os traficantes que ordenaram o fechamento do comércio no Rio, principalmente na zona norte, teriam agido porque o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, está sem regalias no Batalhão de Choque da PM, no centro da cidade.

Ele está preso no local desde o último dia 12, quando comandou o assassinado de traficantes rivais no presídio de Bangu 1, zona norte. Beira-Mar não tem direito a visitas. Ele pode apenas conversar com seu advogado.

A polícia reforçou a segurança no Batalhão de Choque. No local estão detidos outros colegas de Beira-Mar, que pertencem à facção CV (Comando Vermelho), além de Elias Maluco, acusado de matar o jornalista Tim Lopes, em junho.

O comércio foi fechado em pelo menos dez bairros da zona norte do Rio. Segundo a rádio CBN, entre os locais atingidos estão as ruas Uruguai e Conde de Bonfim, na Tijuca, bairro de classe média.

Pela manhã, três morteiros explodiram perto da Universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido, assustando alunos e professores. A direção do local decidiu suspender as aulas.

Comerciantes da praça do Rio Comprido tentaram abrir as portas pela manhã mas foram impedidos por traficantes que estavam em motos.

A Polícia Militar foi acionada e realiza blitz nas regiões. O comandante da PM, coronel Francisco Braz, disse que a polícia não vai sair das ruas para garantir a abertura do comércio.

Ele afirmou que a ação dos traficantes tem como objetivo "ganhar as páginas dos jornais".

Leia mais sobre o tráfico no Rio em página especial

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