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30/09/2002
-
09h43
O major Frederico Caldas, assessor de comunicação da PM, disse estranhar a atuação de traficantes que ordenaram o fechamento de lojas no Rio a uma semana das eleições.
"É uma situação muito absurda, especialmente em época de eleições. A uma semana das eleições, qualquer pessoa inescrupulosa pode organizar uma ação como essa", disse.
O major afirmou que a PM colocou todo o efetivo nas ruas para tentar garantir a segurança dos moradores e comerciantes do Rio.
Traficantes ordenaram o fechamento do comércio em parte das zonas norte, sul e central da cidade. Pela manhã, três morteiros explodiram perto da Universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido, assustando alunos e professores. A direção do local decidiu suspender as aulas.
Comerciantes da praça do Rio Comprido tentaram abrir as portas pela manhã mas foram impedidos por traficantes que estavam em motos. Camelôs não apareceram na região da Central do Brasil. Lojas de Ipanema e do Leblon também estariam com as portas fechadas.
Beira-Mar
Os traficantes teriam agido porque o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, está sem regalias no Batalhão de Choque da PM, no centro da cidade.
Ele está preso no local desde o último dia 12, quando comandou o assassinado de traficantes rivais no presídio de Bangu 1, zona norte. Beira-Mar não tem direito a visitas. Ele pode apenas conversar com seu advogado.
A polícia reforçou a segurança no Batalhão de Choque. No local estão detidos outros colegas de Beira-Mar, que pertencem à facção CV (Comando Vermelho), além de Elias Maluco, acusado de matar o jornalista Tim Lopes, em junho.
O major Caldas disse que não há informações sobre o motivo da ação dos traficantes. "Se for por causa do Beira-Mar, isso é mais uma prova de que nossa ação não pode ser enfraquecida com gestos absurdos como esse", disse.
Apoio
O major afirmou que a PM está "fazendo sua parte", mas pediu o apoio dos moradores. "Precisamos do apoio da população. não podemos deixar que meia dúzia de irresponsáveis espalhem pânico na cidade. Não podemos tolerar isso."
Caldas disse que a PM está nas ruas e cabe aos comerciantes optarem por reabrir as lojas. "A decisão é de cada comerciante. O respaldo da PM eles vão ter. Eles não devem se curvar diante de uma situação absurda como essa."
Leia mais sobre o tráfico no Rio em página especial
Leia mais:
Traficantes teriam agido no Rio porque Beira-Mar está sem regalias
Comércio fecha as portas no Rio por causa do tráfico
Major da PM estranha atuação do tráfico a uma semana das eleições
da Folha OnlineO major Frederico Caldas, assessor de comunicação da PM, disse estranhar a atuação de traficantes que ordenaram o fechamento de lojas no Rio a uma semana das eleições.
"É uma situação muito absurda, especialmente em época de eleições. A uma semana das eleições, qualquer pessoa inescrupulosa pode organizar uma ação como essa", disse.
O major afirmou que a PM colocou todo o efetivo nas ruas para tentar garantir a segurança dos moradores e comerciantes do Rio.
Traficantes ordenaram o fechamento do comércio em parte das zonas norte, sul e central da cidade. Pela manhã, três morteiros explodiram perto da Universidade Estácio de Sá, no Rio Comprido, assustando alunos e professores. A direção do local decidiu suspender as aulas.
Comerciantes da praça do Rio Comprido tentaram abrir as portas pela manhã mas foram impedidos por traficantes que estavam em motos. Camelôs não apareceram na região da Central do Brasil. Lojas de Ipanema e do Leblon também estariam com as portas fechadas.
Beira-Mar
Os traficantes teriam agido porque o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, está sem regalias no Batalhão de Choque da PM, no centro da cidade.
Ele está preso no local desde o último dia 12, quando comandou o assassinado de traficantes rivais no presídio de Bangu 1, zona norte. Beira-Mar não tem direito a visitas. Ele pode apenas conversar com seu advogado.
A polícia reforçou a segurança no Batalhão de Choque. No local estão detidos outros colegas de Beira-Mar, que pertencem à facção CV (Comando Vermelho), além de Elias Maluco, acusado de matar o jornalista Tim Lopes, em junho.
O major Caldas disse que não há informações sobre o motivo da ação dos traficantes. "Se for por causa do Beira-Mar, isso é mais uma prova de que nossa ação não pode ser enfraquecida com gestos absurdos como esse", disse.
Apoio
O major afirmou que a PM está "fazendo sua parte", mas pediu o apoio dos moradores. "Precisamos do apoio da população. não podemos deixar que meia dúzia de irresponsáveis espalhem pânico na cidade. Não podemos tolerar isso."
Caldas disse que a PM está nas ruas e cabe aos comerciantes optarem por reabrir as lojas. "A decisão é de cada comerciante. O respaldo da PM eles vão ter. Eles não devem se curvar diante de uma situação absurda como essa."
Leia mais sobre o tráfico no Rio em página especial
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