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13/08/2009 - 19h26

Sem-terra liberam avenida após protesto em SP; acidente bloqueia faixa da marginal Tietê

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da Folha Online

O trânsito na avenida Morumbi voltou ao normal na noite desta quinta-feira após manifestação promovida por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) perto do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo. Por volta das 19h15, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) não registrava mais interdições causadas pelos manifestantes.

Na marginal Tietê, um acidente envolvendo dois carros e um caminhão interditava a faixa esquerda da pista local, no sentido Ayrton Senna, perto da ponte Jânio Quadros, o que contribuía para elevar a lentidão.

No mesmo horário, o maior trecho de lentidão na cidade estava no sentido aeroporto do corredor formado pelas avenidas 23 de Maio, Rubem Berta e Moreira Guimarães, com 8,7 km de extensão desde a praça da Bandeira.

De acordo com a CET, o trânsito também era lento no sentido Castello Branco da marginal Tietê, no sentido Imigrantes da avenida dos Bandeirantes e no sentido bairro da Radial Leste, entre outras vias.

Em toda a cidade, a companhia registrou 138 km de congestionamento, ou 16,5% das vias monitoradas.

Manifestação

Segundo a CET, a avenida Morumbi começou a ser liberada por volta das 18h15. Os sem-terra realizaram uma passeata desde a manhã de hoje.

O grupo saiu da praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, onde está alojado desde a última segunda-feira (10). A manifestação faz parte da chamada Marcha Estadual do MST --que teve início em Campinas. Desde a última segunda-feira, os sem-terra têm promovido manifestações diárias.

Na manhã de hoje, trabalhadores rurais do MST ocuparam as sedes do Incra em São Paulo, Recife (PE) e Brasília. Em São Paulo, parte permaneceu no local e os demais seguiram em direção ao Palácio dos Bandeirantes.

Comentários dos leitores
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 18h28
Sr Mauricio de Andrade.
Má distribuição de riquezas e terras são problemas, mas não são mais graves do que o nosso sistema educacional público. Este sim, nosso maior problema, que perpetua o ciclo vicioso da concentração de riquezas. Resolva-se o problema da educação e eliminamos o problema da miséria. Educação dá discernimento, cidadania, melhora a qualidade na escolha de políticos e multiplica as chances de inclusão social e econômica. É a solução mais eficaz e qualquer estatística sobre índices de desenvolvimento humano mostram isso, e isso independe do sujeito pertencer ao campo ou a cidade.
sem opinião
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Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Marcelo Takara (65) 01/02/2010 17h43
Acho que não me fiz entender direito.Valoriza-se mais as posses materiais do que a formação educacional. A agricultura familiar mudou muito, comparada àquela que se praticava décadas atrás. Sou de origem japonesa, meus avós foram agricultores, meu pai foi agricultor e migrou para cidade, onde conseguiu montar um comércio, graças a algumas boa colheitas. Detalhe: meu pai nunca foi proprietário de terras, sempre arrendou. Tenho alguns tios que continuaram na agricultura, no cultivo de hortaliças, e eles somente conseguem se manter porque se adaptaram, do contrário é difícil manter os custos. Atualmente, mesmo para tocar uma pequena propriedade, é necessário conhecimento técnico e qualificação para manejo sustentável, rotação de culturas, uso correto de fertilizantes e recuperação de solo. Ou seja eis a necessidade da QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. A má distribuição de riquezas é consequência funesta da incapacidade de nossos governantes em dar uma educação digna à toda população, daí o fato de haver o exército de desempregados nos grandes centros urbanos. Igualmente continuarão a levar uma vida miserável mesmo na posse de uma terra, se não houver capacitação técnica. Por outro lado, tem surgido muitas vagas de empregos em muitas cidades pequenas e médias do interior do Brasil, que não são preenchidas por falta de formação educacional. A distribuição de terras pode até ser uma solução para o campo, mas não é a única. A melhor solução é de longo prazo e é EDUCAÇÃO. sem opinião
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Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
Tiago Garcia (41) 01/02/2010 11h04
A lei é para todos sem exceção.
Se a Cutrale grilou ou não fazenda a justiça que resolve, não o MST que eu nunca votei nem autorizei a fazer valer a vontade da lei. MST não tem legitimidade para isso.
A anos atrás quando eu estudei o MST seu principal argumento para invasões sempre era os grandes latifúndios improdutivos, terras paradas nas mãos da especulação. O que aconteceu com essa justificativa do MST?
2 opiniões
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