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16/10/2002
-
07h52
O secretário da Justiça do Rio, Paulo Saboya, disse nesta manhã que as ações violentas ocorridas entre a noite de ontem e madrugada de hoje tem como objetivo "instaurar clima de preocupação e pânico" no Estado.
Para ele, o objetivo dos criminosos foi repetir a sensação de medo vivenciada pela população do Rio como no último dia 30, quando traficantes ameaçaram e obrigaram o comércio e escolas a fecharem em diversos bairro da capital e da região metropolitana.
O secretário disse acreditar que não se trata de uma ação orquestrada. "Não podemos descartar, mas não posso dizer que chegou a esse nível", disse. "É uma tentativa de repetir o pânico no Rio", afirmou, referindo-se ao toque de recolher.
As ações começaram com uma tentativa frustrada de resgate de presos na penitenciária Bangu 3, na noite de ontem. Depois, traficantes metralharam o Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, uma delegacia, carros das polícias Militar e Civil, e atiraram uma granada na entrada do Shopping Rio-Sul.
O Palácio Guanabara, nas Laranjeiras, zona sul, foi fuzilado. Dois homens em uma moto realizaram os disparos e fugiram. Ninguém ficou ferido. Pelo menos nove tiros atingiram pilastras do local. Um deles perfurou o brasão da República colocado na parte alta do palácio.
Em Botafogo, um grupo atirou uma granada contra a entrada principal do Shopping Rio-Sul. O impacto da explosão danificou parte da marquise e abriu um buraco na calçada.
Na perseguição ao bando, os policiais interceptaram dois ônibus com populares na região do Morro da Providência, que supostamente estariam indo em direção ao complexo penitenciário de Bangu.
No centro do Rio, um outro grupo metralhou o 6º DP, Cidade Nova, que fica ao lado do Batalhão de Choque onde estão presos Fernandinho Beira-Mar, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, entre outros traficantes da facção CV (Comando Vermelho). Um policial ficou ferido.
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Ações violentas servem para instalar pânico no Rio, diz secretário
da Folha OnlineO secretário da Justiça do Rio, Paulo Saboya, disse nesta manhã que as ações violentas ocorridas entre a noite de ontem e madrugada de hoje tem como objetivo "instaurar clima de preocupação e pânico" no Estado.
Para ele, o objetivo dos criminosos foi repetir a sensação de medo vivenciada pela população do Rio como no último dia 30, quando traficantes ameaçaram e obrigaram o comércio e escolas a fecharem em diversos bairro da capital e da região metropolitana.
O secretário disse acreditar que não se trata de uma ação orquestrada. "Não podemos descartar, mas não posso dizer que chegou a esse nível", disse. "É uma tentativa de repetir o pânico no Rio", afirmou, referindo-se ao toque de recolher.
As ações começaram com uma tentativa frustrada de resgate de presos na penitenciária Bangu 3, na noite de ontem. Depois, traficantes metralharam o Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, uma delegacia, carros das polícias Militar e Civil, e atiraram uma granada na entrada do Shopping Rio-Sul.
O Palácio Guanabara, nas Laranjeiras, zona sul, foi fuzilado. Dois homens em uma moto realizaram os disparos e fugiram. Ninguém ficou ferido. Pelo menos nove tiros atingiram pilastras do local. Um deles perfurou o brasão da República colocado na parte alta do palácio.
Em Botafogo, um grupo atirou uma granada contra a entrada principal do Shopping Rio-Sul. O impacto da explosão danificou parte da marquise e abriu um buraco na calçada.
Na perseguição ao bando, os policiais interceptaram dois ônibus com populares na região do Morro da Providência, que supostamente estariam indo em direção ao complexo penitenciário de Bangu.
No centro do Rio, um outro grupo metralhou o 6º DP, Cidade Nova, que fica ao lado do Batalhão de Choque onde estão presos Fernandinho Beira-Mar, Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, entre outros traficantes da facção CV (Comando Vermelho). Um policial ficou ferido.
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