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23/10/2002
-
00h55
da Folha Online
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, não descarta nenhuma hipótese para o incidente desta noite que envolveu o filho de Geraldo Alckmin, Thomaz Rodrigues Alckmin,19, na rua França Pinto, na Vila Mariana.
Segundo Abreu Filho, é muito cedo para negar que o incidente tenha relação com o crime organizado. "A situação mais provável é de tentativa de assalto, mas não descartamos nenhuma hipótese", disse o secretário.
Abreu Filho afirmou que o episódio que aconteceu há uma semana, envolvendo a mulher do delegado geral Marco Antonio Desgualdo, é muito parecido com incidente desta noite, mas pode ser "mera semelhança".
"Não dá para dizer que existe uma onda de atentados contra as autoridades públicas de São Paulo, mas não vamos descartar nenhuma hipótese", disse.
Antes da entrevista à imprensa, Abreu Filho se reuniu com a toda cúpula da polícia no 36° DP (Vila Mariana).
O secretário afirmou que apenas uma pessoa participou do atentado que acabou com a morte de um dos dois policiais que fazem a escolta de Thomaz.
No momento do incidente, segundo Abreu Filho, Thomaz estava no apartamento da namorada, Fabíola, na rua França Pinto.
O policial chegou a pedir socorro para Thomaz, que ouviu os tiros. Um morador do edifício ligou para 190 e a polícia chegou dois minutos depois.
O secretário disse que somente amanhã poderá saber o que houve com a escolta de Thomaz, pois o procedimento normal de segurança não foi seguido nesta noite.
Pelas regras, pelo menos um dos dois policiais deveria estar fora do carro e no momento do incidente ambos estavam no veículo. O veículo não era blindado.
Alckmin
Abreu Filho conversou com o governador, mas não declarou o conteúdo da conversa.
A Secretaria da Segurança informou que não será necessário nenhum procedimento de reforço de segurança de Alckmin e de sua família.
Segundo o secretário, a polícia passará toda a noite investigando o caso e fazendo patrulha na região do crime.
Leia mais:
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Secretário não descarta nenhuma hipótese no caso Thomaz Alckmin
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, não descarta nenhuma hipótese para o incidente desta noite que envolveu o filho de Geraldo Alckmin, Thomaz Rodrigues Alckmin,19, na rua França Pinto, na Vila Mariana.
Segundo Abreu Filho, é muito cedo para negar que o incidente tenha relação com o crime organizado. "A situação mais provável é de tentativa de assalto, mas não descartamos nenhuma hipótese", disse o secretário.
Abreu Filho afirmou que o episódio que aconteceu há uma semana, envolvendo a mulher do delegado geral Marco Antonio Desgualdo, é muito parecido com incidente desta noite, mas pode ser "mera semelhança".
"Não dá para dizer que existe uma onda de atentados contra as autoridades públicas de São Paulo, mas não vamos descartar nenhuma hipótese", disse.
Antes da entrevista à imprensa, Abreu Filho se reuniu com a toda cúpula da polícia no 36° DP (Vila Mariana).
O secretário afirmou que apenas uma pessoa participou do atentado que acabou com a morte de um dos dois policiais que fazem a escolta de Thomaz.
No momento do incidente, segundo Abreu Filho, Thomaz estava no apartamento da namorada, Fabíola, na rua França Pinto.
O policial chegou a pedir socorro para Thomaz, que ouviu os tiros. Um morador do edifício ligou para 190 e a polícia chegou dois minutos depois.
O secretário disse que somente amanhã poderá saber o que houve com a escolta de Thomaz, pois o procedimento normal de segurança não foi seguido nesta noite.
Pelas regras, pelo menos um dos dois policiais deveria estar fora do carro e no momento do incidente ambos estavam no veículo. O veículo não era blindado.
Alckmin
Abreu Filho conversou com o governador, mas não declarou o conteúdo da conversa.
A Secretaria da Segurança informou que não será necessário nenhum procedimento de reforço de segurança de Alckmin e de sua família.
Segundo o secretário, a polícia passará toda a noite investigando o caso e fazendo patrulha na região do crime.
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