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01/11/2002
-
13h01
da Folha Online
Os corpos do engenheiro Manfred Albert von Richthofen, 49, diretor da Dersa, e de sua mulher, a psiquiatra Marísia von Richthofen, 49, foram enterrados na manhã de hoje no cemitério Redentor, na região de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. O casal foi assassinado na madrugada de ontem, em casa, no Brooklin, área nobre na zona sul.
O casal foi assassinado com pancadas na cabeça. Segundo a polícia, há indícios de latrocínio (roubo seguido de morte).
Os filhos das vítimas -uma garota de 18 anos e um menino de 15- informaram o desaparecimento de R$ 8.000 e US$ 5.000. O dinheiro estava guardado em uma caixa, na biblioteca da casa, localizada na rua Zacarias de Góis.
Os corpos estavam na cama. Richthofen tinha uma toalha branca no rosto. Marísia estava com um saco plástico na cabeça.
No entanto, para a polícia, os dois foram assassinados quando estavam de joelhos, próximos a uma parede, e colocados na cama.
A casa não tinha sinais de arrombamento. Os sistemas interno de televisão e de alarme da casa estavam desligados. Os filhos do casal disseram à polícia que o sistema estava em desuso porque precisava de conserto.
Um revólver calibre 38, do engenheiro, foi encontrado ao lado da cama. Conforme a polícia, a arma não foi usada.
Richthofen, alemão naturalizado brasileiro, trabalhava na Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) desde novembro de 1998 e era diretor de Engenharia da empresa desde junho deste ano.
Peritos estiveram na casa ontem e coletaram vestígios de digitais. Familiares e empregados foram ouvidos pela polícia.
O casal estaria sendo "incomodado" por uma ex-empregada, conforme amigos. A informação, no entanto, ainda não foi confirmada pela polícia, que afirma que todas as possibilidades serão investigadas.
Portas abertas e luzes acesas
Os filhos do casal, Suzane e Andreas, disseram à Polícia Civil que saíram na quarta-feira à noite. Segundo a polícia, a garota deixou o irmão em um cibercafé e saiu com o namorado, de 21 anos, também morador da região.
Quando voltaram para casa, por volta das 4h, encontraram as portas abertas e as luzes acesas. Suzane teria telefonado para o namorado, que voltou à casa, e depois para a Polícia Militar.
A polícia encontrou a biblioteca revirada e os corpos na cama.
A ocorrência foi registrada no 27º Distrito Policial (Campo Belo) e o crime é investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Leia mais:
Engenheiro da Dersa e sua mulher são assassinados em casa, em SP
Engenheiro da Dersa e sua mulher, mortos em SP, são enterrados
LÍVIA MARRAda Folha Online
Os corpos do engenheiro Manfred Albert von Richthofen, 49, diretor da Dersa, e de sua mulher, a psiquiatra Marísia von Richthofen, 49, foram enterrados na manhã de hoje no cemitério Redentor, na região de Pinheiros, zona oeste de São Paulo. O casal foi assassinado na madrugada de ontem, em casa, no Brooklin, área nobre na zona sul.
O casal foi assassinado com pancadas na cabeça. Segundo a polícia, há indícios de latrocínio (roubo seguido de morte).
Os filhos das vítimas -uma garota de 18 anos e um menino de 15- informaram o desaparecimento de R$ 8.000 e US$ 5.000. O dinheiro estava guardado em uma caixa, na biblioteca da casa, localizada na rua Zacarias de Góis.
Os corpos estavam na cama. Richthofen tinha uma toalha branca no rosto. Marísia estava com um saco plástico na cabeça.
No entanto, para a polícia, os dois foram assassinados quando estavam de joelhos, próximos a uma parede, e colocados na cama.
A casa não tinha sinais de arrombamento. Os sistemas interno de televisão e de alarme da casa estavam desligados. Os filhos do casal disseram à polícia que o sistema estava em desuso porque precisava de conserto.
Um revólver calibre 38, do engenheiro, foi encontrado ao lado da cama. Conforme a polícia, a arma não foi usada.
Richthofen, alemão naturalizado brasileiro, trabalhava na Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) desde novembro de 1998 e era diretor de Engenharia da empresa desde junho deste ano.
Peritos estiveram na casa ontem e coletaram vestígios de digitais. Familiares e empregados foram ouvidos pela polícia.
O casal estaria sendo "incomodado" por uma ex-empregada, conforme amigos. A informação, no entanto, ainda não foi confirmada pela polícia, que afirma que todas as possibilidades serão investigadas.
Portas abertas e luzes acesas
Os filhos do casal, Suzane e Andreas, disseram à Polícia Civil que saíram na quarta-feira à noite. Segundo a polícia, a garota deixou o irmão em um cibercafé e saiu com o namorado, de 21 anos, também morador da região.
Quando voltaram para casa, por volta das 4h, encontraram as portas abertas e as luzes acesas. Suzane teria telefonado para o namorado, que voltou à casa, e depois para a Polícia Militar.
A polícia encontrou a biblioteca revirada e os corpos na cama.
A ocorrência foi registrada no 27º Distrito Policial (Campo Belo) e o crime é investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
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