Publicidade
Publicidade
08/11/2002
-
17h26
da Folha Online
Uma "conjugação de fatores climáticos" está contribuindo para a morte de milhares de animais marinhos no Rio Grande do Sul, segundo Lauro Barcellos, diretor do Museu Oceanográfico da Fundação Universidade Federal do Rio Grande.
Equipes do museu já recolheram, desde terça-feira (6), 3.400 pinguins, 17 lobos marinhos, três leões marinhos e -ao menos- um golfinho, entre outros.
Exames necroscópicos feitos em 40 pinguins revelaram que eles estavam fracos e com os estômagos vazios, ou seja, com fome.
Conforme Barcellos, os animais não resistiram às condições do mar.
"É uma conjugação de fatores climáticos adversos à sobrevivência dos animais na água. Somando-se ao fenômeno El Niño, [o mar] é atingido fortes ventos, fica tempestuoso. Os pinguins não conseguem alimentação, ficam fracos, causando uma mortalidade natural", afirmou.
Com o mar agitado, os cardumes vão para o fundo do mar, deixando os alguns animais -como os pinguins- sem alimentos.
Todos os animais foram encontrados já mortos em 300 quilômetros de costa do Estado, a metade do total, segundo o diretor do museu.
Não há como evitar as mortes, uma vez que dependem das condições climáticas.
Os pinguins, com o final da época de reprodução -em abril, aproximadamente-, são levados pelas correntes marítimas da região da Patagônia para o Norte em busca de comida.
"Começam a voltar em agosto", disse Leonardo Bertacco, veterinário do museu.
Ele acredita que o bando foi surpreendido pelo temporal quando voltava para a colônia. "Começam a voltar em agosto", disse.
Segundo Barcellos, veículos do museu percorrem a costa duas vezes por mês para analisar as condições e recolher possíveis animais. Os trabalhos são feitos com apoio da Petrobras.
"O fundamental é que haja permanente monitoramento do litoral", disse.
Leia mais:
Fome e mar bravo matam mais de 100 pinguins no Sul do país
Passa de 3.000 o número de pinguins mortos no litoral do RS
LÍVIA MARRAda Folha Online
Uma "conjugação de fatores climáticos" está contribuindo para a morte de milhares de animais marinhos no Rio Grande do Sul, segundo Lauro Barcellos, diretor do Museu Oceanográfico da Fundação Universidade Federal do Rio Grande.
Equipes do museu já recolheram, desde terça-feira (6), 3.400 pinguins, 17 lobos marinhos, três leões marinhos e -ao menos- um golfinho, entre outros.
Exames necroscópicos feitos em 40 pinguins revelaram que eles estavam fracos e com os estômagos vazios, ou seja, com fome.
Conforme Barcellos, os animais não resistiram às condições do mar.
"É uma conjugação de fatores climáticos adversos à sobrevivência dos animais na água. Somando-se ao fenômeno El Niño, [o mar] é atingido fortes ventos, fica tempestuoso. Os pinguins não conseguem alimentação, ficam fracos, causando uma mortalidade natural", afirmou.
Com o mar agitado, os cardumes vão para o fundo do mar, deixando os alguns animais -como os pinguins- sem alimentos.
Todos os animais foram encontrados já mortos em 300 quilômetros de costa do Estado, a metade do total, segundo o diretor do museu.
Não há como evitar as mortes, uma vez que dependem das condições climáticas.
Os pinguins, com o final da época de reprodução -em abril, aproximadamente-, são levados pelas correntes marítimas da região da Patagônia para o Norte em busca de comida.
"Começam a voltar em agosto", disse Leonardo Bertacco, veterinário do museu.
Ele acredita que o bando foi surpreendido pelo temporal quando voltava para a colônia. "Começam a voltar em agosto", disse.
Segundo Barcellos, veículos do museu percorrem a costa duas vezes por mês para analisar as condições e recolher possíveis animais. Os trabalhos são feitos com apoio da Petrobras.
"O fundamental é que haja permanente monitoramento do litoral", disse.
Leia mais:
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice