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03/10/2009 - 19h16

Prefeita afastada de Magé (RJ) é detida suspeita de adulteração de combustível

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colaboração para a Folha Online

A prefeita afastada do município de Magé (Baixada Fluminense), Núbia Cozzolino (PMDB), foi detida durante uma fiscalização de rotina em postos de gasolina na tarde desta sexta-feira (2). Segundo as informações da 65ª DP (Mangaratiba), onde o caso vai ser investigado, Cozzolino foi autuada em flagrante após constatado, por volta das 15h30, que o teor de álcool na bomba de combustível de seu posto de gasolina era maior que o permitido.

De acordo com a delegacia, a prefeita afastada foi levada para a 66ª DP (Piabetá), onde pagou fiança no valor de R$ 6.000 e foi liberada. A polícia informou Cozzolino é proprietária de um posto de gasolina localizado no km 107 da BR-116 (Itaboraí-Nova Friburgo), em Guapimirim, também na Baixada Fluminense.

Afastamento

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro acatou no dia 21 de setembro a denúncia contra a prefeita de Magé (RJ), Núbia Cozzolino, por crime eleitoral e determinou que ela fosse afastada do cargo para não atrapalhar as investigações.

Segundo a denúncia da procuradora Regional Eleitoral Silvana Battini, Cozzolino distribuiu cestas básicas com objetivo eleitoral durante seu mandato. No último dia 9, o TJ (Tribunal de Justiça) do Rio já havia determinado o afastamento da prefeita do cargo enquanto responde por um processo por formação de quadrilha e peculato.

Na ocasião, os desembargadores da Seção Criminal do TJ decidiram, por oito votos a um, acolher um pedido do Ministério Público fluminense, que alegava que a permanência de Cozzolino na prefeitura poderia representar a continuidade dos crimes praticados por ela, além da possibilidade de usar sua posição para atrapalhar as investigações.

"Mesmo ela já estando afastada por decisão do TJ-RJ, acho de suma importância formalizarmos isso também no âmbito da Justiça Eleitoral, considerando que o seu afastamento é em caráter precário", disse a procuradora em seu pedido.

Em janeiro do ano passado, a prefeita --que foi reeleita no final do ano passado-- foi acusada por cometer fraudes na folha de pagamento e em licitações, em especial sobre uniformes escolares, através da operação "Uniforme Fantasma".

Além de Núbia, as assessoras Eliane de Alcântara Clemente de Souza e Deise Lúcide Rodrigues Silva também vão responder à ação penal pública que será instaurada com o recebimento da denúncia. Com a decisão, o vice-prefeito, Rozan Gomes (PR), assumiu a Prefeitura de Magé até que o processo seja encerrado.

 

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